Coordenador de Políticas de Igualdade Racial da FCU, Reginaldo da Silva, o Peixinho (Foto/Divulgação)
Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial (CPIR), da Fundação Cultural de Uberaba, possui projeto que oferece respaldo jurídico para a população negra que tenha sofrido algum tipo de preconceito, racismo ou intolerância religiosa, por exemplo. Só em 2023, até agora, duas pessoas já solicitaram atendimento.
O projeto é em parceria com o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir). A responsável pela assistência é a advogada e conselheira Ivanda Nivaldete Vieira da Cruz e cerca de 20 pessoas já foram auxiliadas. Em 2021, foram seis casos de racismo e injúria racial, sendo que dois foram em unidades escolares. Houve também dois casos de intolerância religiosa. Já em 2022, doze pessoas solicitaram a assistência. Em 2023, até agora, duas pessoas recorreram ao projeto.
Em entrevista ao programa JM News 1, da Rádio JM, o coordenador de Política de Igualdade Racial, Reginaldo da Silva, informou que a pasta ainda tem outros programas. “Estamos lançando a cartilha jurídica para as questões relacionadas à injúria, para chegar até a população, para que isso aconteça agora de uma forma mais explícita”, explica “Peixinho”.
A pessoa que sentir algum tipo de constrangimento e quiser solicitar ajuda da Coordenadoria de Política de Igualdade Racial pode preencher um formulário, disponibilizado na Fundação Cultural. O telefone para contato é 3331-9200.
Entre outras ações, a Coordenadoria de Política de Igualdade Racial promove uma vez ao mês oficinas e roda de conversa com o intuito de fortalecimento dos jovens e adolescentes do Semiliberdade. É uma medida socioeducativa aplicada aos adolescentes em conflitos com a lei. Os temas são relacionados ao autoconhecimento, respeito à diversidade, conscientização do valor da vida, superação, ser e ter, a campanha Laço Branco, Diga não ao Racismo, Saúde Nosso Maior Bem, O poder da Fé, Consciência Racial, entre outros.
De forma dialogada, dinâmica e alegre, o projeto tem feito a diferença entre esses jovens, e acontece com o auxílio da educadora social Maria Abadia, tem o apoio jurídico da Dra. Ivanda Nivaldete e conta também com o arte-educador e cantor Reginaldo da Silva (Peixinho).