Forte chuva deixou casas alagadas próximas ao Córrego dos Carneiros (Foto/Reprodução)
Quem mora nas imediações do Córrego dos Carneiros sofre há tempos com os problemas que surgem durante fortes chuvas. O Jornal da Manhã já publicou diversas reportagens sobre o assunto. Em 2018, parte de uma casa desabou na região. Três anos depois, Angélica Silva Lima morreu após o carro em que ela estava ser arrastado pela enxurrada para o Córrego dos Carneiros. E, entre a noite de domingo (18) e madrugada de segunda (19), forte chuva inundou casas e arrastou carros na região do córrego.
Após os estragos da última noite, a Codau divulgou, na tarde desta segunda-feira (19), nota à imprensa em que informou que a obra de drenagem no Córrego dos Carneiros faz parte do planejamento estratégico do Governo Municipal. Ainda de acordo com o comunicado, "trata-se de uma intervenção no córrego que demanda recursos vultuosos que estão sendo buscados'.
De acordo com a Codau, "as intervenções estavam previstas no projeto Água Viva, mas não prosperaram. Os primeiros passos dados pelo governo atual foram intervenções no ano passado para minimizar a situação e, em paralelo, solicitar de empreendedores imobiliários, em forma de contrapartida, que fizessem um estudo sobre a situação. O estudo hidrológico do córrego dos Carneiros foi entregue hoje (19)".
A Codau informou que o estudo hidrológico será analisado do ponto de vista da vazão existente que determinará a seção necessária para uma obra de travessia do córrego sob a BR-262. "Logo em seguida, a Codau irá contratar o projeto executivo dessa obra, que determinará o valor efetivo. Os recursos para obras de drenagem são repassados à Codau pela PMU, através de convênio", diz trecho da nota.
A Codau, em paralelo, está formatando um Termo de Referência para contratação de empresa especializada para definir um Plano Diretor de Macro e Microdrenagem de Uberaba. "Ele conterá um diagnóstico de problemas existentes e a previsão de futuros obstáculos (base para nortear os futuros empreendimentos imobiliários) que possam surgir na gestão de macro e microdrenagem, do ponto de vista técnico, econômico e ambiental em todo o Município", finaliza a nota.
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