O comércio varejista apresentou um crescimento de 1,7% nas vendas de maio em comparação com abril, conforme levantamento do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG. O gerente executivo do Sindicomércio em Uberaba, Thiago Árabe, disponibilizou o levantamento que analisou os dados do IBGE sobre o desempenho do setor de comércio, compondo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
De acordo com Thiago Árabe, os números referem-se ao desempenho do setor observado em maio. A partir dos dados, foram avaliados os últimos dez percentuais para o volume de vendas no comércio varejista, incluindo variação mensal, variação em relação ao mesmo mês do ano anterior, acumulado do ano e acumulado dos últimos 12 meses.
O volume de vendas no varejo registrou um desempenho positivo pelo sétimo mês consecutivo em Minas Gerais. Em maio, o volume de vendas do comércio varejista do estado obteve um crescimento de 1,7% em relação ao mês imediatamente anterior. Segundo a Fecomércio, este é o melhor desempenho mensal dos últimos meses, o maior desde agosto de 2022.
Na mesma comparação, o Brasil também registrou um resultado positivo, com crescimento de 1,2% em relação a abril. Vale ressaltar que as atividades do varejo restrito apresentaram, na grande maioria, uma aceleração, com exceção dos setores de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-8,5%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e móveis e eletrodomésticos (-0,4%).
O Sindicomércio de Uberaba destacou que, na comparação entre abril de 2024 e abril de 2023, Minas Gerais registrou uma ascensão de 8,7%, desempenho superior ao observado em maio do ano anterior, quando o crescimento foi de 0,7%. As atividades que tiveram melhor desempenho na comparação anual foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (104,1%), artigos farmacêuticos, médicos, outros artigos de uso pessoal e doméstico (32,8%) e produtos ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (15%).
No contexto nacional, o Brasil registrou um crescimento de 8,1%, desempenho mais intenso que no mesmo período do ano anterior, quando o varejo teve uma retração de 1%.