A Pró-reitoria de Extensão Universitária da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Proext/UFTM) promove o curso “Agentes das Matrizes Africanas no Geopark Uberaba”. Uma promoção aberta à comunidade, que tem início na terça-feira (11).
A iniciativa é uma parceria com a Fundação Cultural de Uberaba (FCU), por meio da Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial, e do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial. O curso será dividido em duas etapas, sendo a primeira marcada para a terça-feira, às 19h, no Teatro Experimental de Uberaba (TEU). A data do segundo encontro ainda será definida. Ao final das duas etapas, o cursista terá direito ao certificado emitido pela Proext.
O evento contará com a apresentação cultural “Aquela Mulher Preta na janela”, da atriz Ana Elisa Gonçalves e os músicos Fernando Santana e Cleiton Sousa. “Uma senhora preta na janela vê a vida passar, ora simpática a cantarolar, ora ranzinza a praguejar, ora ensina receitas da época das pretas velhas ancestrais. Ela tira suas conclusões sobre a vida, sobre os jovens, sobre o amor. Em prosa, versos e cantigas, ela vai apresentando a sua história”, relata a atriz Ana Elisa.
O curso tem o objetivo de integrar os participantes ao Geopark, bem como oportunizar a troca de conhecimentos. A participação da comunidade acadêmica e dos representantes religiosos permitirá que a equipe do projeto se abasteça de informações sobre as vivências no nosso próprio território.
Segundo a coordenadora do curso, Gyzah Amui Barros Pereira, “o Geopark é feito de pessoas e para as pessoas. Dessa forma, é imprescindível a participação de todos no projeto, inclusive os agentes das matrizes africanas, afinal, compreender as nossas raízes por meio de nossos patrimônios culturais imateriais é essencial para toda a equipe do Geopark e da UFTM”.
A nova equipe de gestão da Proext, o pró-reitor Helder Paulino, a pró-reitora substituta Aline Dessupoio e o diretor do Departamento de Desenvolvimento Cultural, Thiago Henrique Barnabé, estarão presentes em apoio a essa iniciativa, que faz parte das ações de reconhecimento e consolidação do Geopark.
“É preciso mostrar a toda a população de Uberaba que nós somos o Geopark e que resgatar nossa cultura é imprescindível para o nosso desenvolvimento social”, concluiu a professora Aline.