Diarista reclama de atendimento na UPA

A diarista Maria da Abadia reclama do atendimento dispensado à sua mãe, Maria Soberana da Silva, de 75 anos. Internada no dia 14, na Unidade de Pronto Atendimento - Upa Abadia, quando passou mal, segundo a filha, desde então, as enfermeiras lhe deram apenas água.

Após o pedido de internação feito pelo médico, de acordo com Maria da Abadia, a mãe foi colocada em uma maca com soro. “Eles não dão comida para minha mãe, apenas eu que dou as coisas na seringa para ela” afirma. De acordo com o diretor clínico da Unidade, José Geraldo Andrade, como no prontuário da paciente solicitava uma internação para cirurgia, ela foi mantida com uma alimentação branda e leve, pois se o programa do Sistema Único de Saúde (SUS) liberasse o leito, ela estaria em condições de fazer a cirurgia de imediato.

No entanto, o diretor clínico contou que o médico José do Carmo reavaliou os exames, e descobriu que o diagnóstico do tumor foi dado por exames feitos no ano de 2003. Ele conferiu então, que o motivo que a levou à UPA foi o estado de desnutrição. “O que não justifica a internação, pois o SUS demoraria em disponibilizar o leito para o caso, já que a paciente sabia do tumor e na época optou por não fazer o tratamento” ressalta Andrade.

O diretor clínico da UPA afirmou que por isso a paciente será alimentada por uma sonda, até se recuperar e poder receber alta.

De acordo com a Assessoria de Impressa da Secretaria Municipal de Saúde, depois que o paciente é atendido nas UPAs, e os médicos fazem o pedido de internação ao SUS Fácil, o programa do Sistema Único de Saúde fica responsável pela liberação de leitos e a destinação deles para os pacientes.