Rinite, gripes, resfriados, pneumonias, laringites, crises de asma e agravamento de quadros de enfisema estão entre as condições mais comuns. (Foto/Divulgação)
Com a chegada do inverno, os casos de doenças respiratórias se tornam mais frequentes. Rinite, gripes, resfriados, pneumonias, laringites, crises de asma e agravamento de quadros de enfisema estão entre as condições mais comuns.
De acordo com a médica pneumologista Karoline Ribeiro, que atua em Uberaba, a mudança brusca de temperatura, a maior circulação de vírus e a permanência em ambientes pouco ventilados favorecem o surgimento e agravamento das doenças citadas acima.
Ela reforça que a prevenção começa por hábitos simples, como seguir o calendário vacinal, manter boa hidratação oral, usar soro fisiológico nasal, lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações.
Além disso, Karoline lembra que quem já convive com doenças respiratórias como asma, rinite e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) precisa ter ainda mais atenção. “Esses pacientes são mais suscetíveis aos fatores típicos do inverno e devem manter o uso regular das medicações e redobrar os cuidados com o ambiente e com o próprio corpo”, destaca.
A pneumologista faz questão de desfazer alguns mitos comuns relacionados ao frio. “Beber água gelada, andar descalço ou lavar o cabelo à noite, por si só, não causam doenças. O problema real é a exposição a variações bruscas de temperatura e ao ar contaminado. O ideal é se vestir adequadamente, evitar o uso excessivo de ar-condicionado — principalmente no modo aquecimento — e manter uma alimentação equilibrada”, orienta.
Sem sistemas de aquecimento eficientes nas casas, como é comum em regiões mais frias, a especialista recomenda evitar aquecedores improvisados, como o próprio ar-condicionado, que pode ressecar o ambiente e prejudicar ainda mais a saúde das vias respiratórias.
Para finalizar, Karoline reforça a importância do repouso. “Se estiver doente, fique em casa e respeite o tempo de recuperação. A etiqueta da tosse e o cuidado com os outros também são formas importantes de prevenção coletiva durante esse período”, conclui.