12,84%

Educação mantém paralisação, mesmo com reajuste aprovado; adesão em Uberaba é de 70%

Ao menos 40 servidores de Uberaba participaram de ato da Educação em Belo Horizonte

Tito Teixeira
Publicado em 06/07/2023 às 18:42
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Parte dos servidores de Uberaba em Belo Horizonte (Foto/Divulgação)

Parte dos servidores de Uberaba em Belo Horizonte (Foto/Divulgação)

A paralisação nas escolas estaduais continua, mesmo após aprovação pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) do Projeto de Lei (PL) 822/2023, que promove um reajuste de 12,84% ao salário dos servidores do Grupo de Atividades da Educação Pública. O texto já havia sido aprovado em primeiro turno no final de junho, por unanimidade, e agora volta a receber o aval de 66 deputados sem nenhum voto contrário.

A coordenadora regional do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) em Uberaba, Maria Aparecida de Oliveira, alertou que o movimento segue nesta sexta-feira (7), uma vez que o PL não foi sancionado pelo governador Romeu Zema (Novo).

Pelo menos 40 servidores de Uberaba participaram do movimento de paralisação da Educação estadual em Belo Horizonte, ocupando o plenário da Assembleia Legislativa, onde o Projeto de Lei que reajusta o salário da categoria em 12,8% foi votado nesta quinta-feira (6). Ainda conforme Maria Aparecida, em Uberaba, durante o movimento, cinco escolas ficaram totalmente paradas e 10 não aderiram ao movimento.

O PL aprovado agora segue para a sanção do governador Romeu Zema. O projeto altera o piso inicial dos professores estaduais de R$ 2.350,49 para R$ 2.652,22. No entanto, uma portaria do Ministério da Educação (MEC) previa um reajuste na casa dos 15% em relação ao ano de 2022, mas em âmbito nacional, a carga horária semanal é de 40 horas, enquanto em Minas Gerais é de 24 horas.

Antes da votação da matéria, parlamentares do bloco de oposição Democracia e Luta subiram à tribuna para celebrar o acordo que permitiu a aprovação do reajuste. O líder, deputado Ulysses Gomes (PT), os deputados Doutor Jean Freire (PT) e Leleco Pimentel (PT) e as deputadas Beatriz Cerqueira (PT), Lohanna (PV) e Bella Gonçalves (Psol) destacaram o trabalho do bloco para pressionar o governo a encaminhar o reajuste e a liderança do presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), que possibilitou que a proposição fosse pautada.

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