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Em outubro, céu de Uberaba terá cometa, eclipse solar, chuva de meteoros e mais

Juliana Corrêa
Publicado em 29/09/2024 às 17:52Atualizado em 29/09/2024 às 18:14
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O Tsuchinshan-ATLAS, também conhecido como o cometa do século, terá sua aproximação máxima da Terra no próximo dia 12 (Foto/Reprodução/Pedro Augusto de Jesus Castro)

O Tsuchinshan-ATLAS, também conhecido como o cometa do século, terá sua aproximação máxima da Terra no próximo dia 12 (Foto/Reprodução/Pedro Augusto de Jesus Castro)

O mês de outubro será realmente especial para aqueles que admiram o céu. Em Uberaba, serão visíveis um eclipse solar parcial, superlua, três chuvas de meteoros e, ainda, a aproximação máxima do chamado “cometa do século”.

Quinze dias após o eclipse lunar de 17 de setembro, ocorre um eclipse solar, dia 2 de outubro. A lua estará entre o Sol e a Terra neste dia, de forma que um observador enxergará o sol como um anel de fogo - o que, para a tristeza dos moradores do Triângulo Mineiro, será visível apenas para quem estará no extremo sul do continente.

Em Uberaba, o eclipse será visto de forma parcial, com início às 17h10 e término após o pôr do sol (não é todo dia que se pode observar um pôr do sol eclipsado!). O ponto máximo do eclipse será às 17h32, com apenas 3,2% do astro encoberto pela Lua; a impressão que o observador uberabense terá é que o Sol levou uma “mordidinha”.

Em Uberaba, a Lua irá encobrir 3,2% do Sol no ponto máximo do eclipse, ficando como na imagem acima (Foto/Divulgação/Eclipse Guide)

Em Uberaba, a Lua irá encobrir 3,2% do Sol no ponto máximo do eclipse, ficando como na imagem acima (Foto/Divulgação/Eclipse Guide)

Apesar de belíssimos, os eclipses solares podem ser perigosos, se não forem observados da maneira correta. Não se pode olhar diretamente para o sol durante um eclipse. Mesmo a utilização de radiografias, óculos escuros e negativos de fotografias podem danificar a visão. Existem três formas de observar o evento com segurança: a utilização de telescópio com filtro adequado para visão solar; óculos próprios para eclipse solar (que não são simples óculos de sol); e utilização de vidro de soldador número 14 ou superior.

Cometa do século

No feriado de 12 de outubro, está prevista a aproximação máxima da Terra do cometa C/2023 A3, chamado Tsuchinschan-ATLAS. O cometa poderá ser observado logo após o anoitecer, próximo ao horizonte, a oeste, nas constelações de Serpente e Ofiúco.

É bem provável que o astro consiga ser visto a olho nu, mas cometas são imprevisíveis e não se pode saber ao certo o que vai acontecer quando este passar próximo ao Sol. Em todo caso, astrônomos esperam que o Tsuchinschan-ATLAS se apresente brilhante e com uma longa cauda.

Superlua

Assim como aconteceu em setembro, uma nova superlua vai enfeitar o céu no dia 17 de outubro. E não será uma “simples” superlua, será nada menos a que a maior lua cheia de 2024! O fenômeno é melhor observado logo após o anoitecer e pouco antes do amanhecer, com a lua mais perto do horizonte, pois assim, dá a impressão de ser ainda maior no céu.

Chuvas de meteoro

Para este mês, ainda teremos três chuvas de meteoros. No dia 13 de outubro, a chuva de meteoros de Táuridas deverá apresentar uma média de 5 meteoros/hora e ocorre próximo à constelação de Touro. A chuva de Geminídeas, com seu ápice no dia 18, será menos expressiva, com uma média de 3 meteoros/hora, e para observar, é preciso olhar em direção à constelação de gêmeos.

E fechando as chuvas de meteoros com chave de ouro, dia 21 de outubro ocorre o ápice da chuva da Orionídeas. Com uma média de 20 meteoros/hora (um a cada três minutos!), apresenta meteoros extremamente rápidos originados nada menos do que da poeira deixada pelo famoso cometa Halley, que nos visitou pela última vez em 1986. Para observar, é preciso olhar em direção à constelação de Orion, onde se encontram as três estrelas popularmente conhecidas como as “três marias”.

A constelação de Órion, onde ocorre a chuva de meteoros Orionídeas, é fácil de ser encontrada no céu, pois contém as três estrelas popularmente conhecidas como As Três Marias (Foto/Reprodução)

A constelação de Órion, onde ocorre a chuva de meteoros Orionídeas, é fácil de ser encontrada no céu, pois contém as três estrelas popularmente conhecidas como As Três Marias (Foto/Reprodução)

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