O programa “Aprender pra Valer”, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), oferece para cerca de 3.840 alunos do 5° ao 9° ano a oportunidade de reforçarem seus conhecimentos em língua portuguesa e matemática, com a ampliação da carga horária diária de aulas.
Além da metodologia tradicional, a informática é uma das ferramentas que vem sendo utilizada para garantir o aprendizado dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Escolhidas como unidades piloto, as Escolas Municipais Reis Júnior, no Jd. Espírito Santo, e Esther Limírio Brigagão, no Residencial 2000, foram as primeiras unidades a receberem 79 chromebooks e laptops, que são utilizados pelos alunos, como tecnologia-suporte durante o sexto horário.
A diretora da E.M. Reis Júnior, Camila Moreira, revela que as atividades promovem acessibilidade ao inserirem os alunos no mundo da informática. “É uma forma de aprender diferenciada, sem se prender aos materiais do cotidiano, como os livros e a lousa. Os alunos são acompanhados pela professora regente e uma auxiliar, de acordo com os diferentes níveis de dificuldade”, esclareceu.
Segundo o secretário de Educação, Celso Neto, o uso da informática como meio didático também tem o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos. “O sexto horário surgiu como uma solução de recomposição da aprendizagem, por conta da pandemia nos últimos anos. É uma oportunidade de usar a tecnologia como forma de potencializar o conhecimento, competências e habilidades necessárias ao desenvolvimento integral”, explicou.
“Eu gosto muito de matemática, mas antes eu tinha muitas dificuldades. Agora, a gente faz somas e divisões através de joguinhos. E eu gosto de resolver contas. É muito legal porque você aprende mais. Eu fico mais tempo na escola e estou bem melhor porque você aprende brincando e nem percebe”, disse a aluna da E.M. Reis Júnior, Sara Policena, de 10 anos.
Kéferson Barbosa, professor de Língua Portuguesa, conta que a inserção da disciplina no meio virtual resultou no crescimento intelectual, cognitivo e de aprendizado dos alunos. “Trazer essa ludicidade informatizada para as aulas do sexto horário foi um avanço. É nítido o desenvolvimento ortográfico e o aumento no nível de compreensão, de escrita e leitura das crianças. Tudo se tornou mais prazeroso com o avanço e o auxílio da tecnologia”, finalizou.