Para 2024, as planilhas dos estabelecimentos de ensino particulares na região apontam para reajuste de 10% a 12%, calcula o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
(Foto: Ilustrativa)
As escolas particulares do Triângulo Mineiro devem reajustar em 11% o valor da anuidade em 2024. Segundo a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe) no Triângulo Mineiro, o valor abrange o custeio de manutenção da escola, folhas de pagamento e, também, o apoio pedagógico para a educação inclusiva.
Segundo Átila Rodrigues, presidente do Sinepe, 11% representam o valor médio do aumento, que varia entre 10% e 12%. “Se a gente for falar em média, vai ser de 11%, porque tem um grupo considerável com reajuste de 10% e outro grupo considerável, com reajuste de 12%. Porque as escolas não têm um indexador para reajustar os seus preços. As anuidades, que depois serão divididas em mensalidade, as escolas fixam o seu preço de acordo com uma planilha de custos. É custo total dividido por número de alunos pagando”, explica a presidente do sindicato.
Ainda de acordo com Átila, o valor varia conforme o projeto pedagógico da escola e abrange todos os custos de manutenção, além de folha de pagamento e abraça a questão da educação inclusiva. “Nós não podemos ter valores diferenciados, então tem escola que tem mais, outras menos alunos da educação inclusiva. Tem escolas que oferecem carga horária maior; outras, cargas horárias menores, mas temos o limite mínimo de 200 dias letivos no ano. Então, assim, várias circunstâncias influem para essa definição de valores”, analisa a presidente do Sinepe.
É válido citar que o valor é dividido ao longo do ano letivo de acordo com o critério de cada escola. “Ele é um índice que vai ser aplicado para corrigir as anuidades para o ano de 2024. Então, nós já elaboramos as nossas planilhas de custo e chegamos à conclusão de que para manter o mesmo padrão e recuperar o número de alunos que nós ainda não recuperamos da pandemia, o índice de reajuste vai ser entre 10% e 12%, de acordo com a planilha de cada instituição”, afirma Rodrigues.
Também conforme Átila, cerca de 20% dos alunos que se evadiram do sistema de ensino particular ainda não retornaram, em função da crise econômica causada pela pandemia.