Dois aparelhos telefônicos, um aparelho de som, uma televisão e o motor do portão eletrônico. É esse o total de objetos que, segundo a esteticista Cláudia Debs, foram perdidos durante curto-circuito ocasionado pela Cemig no início desse mês.
De acordo com Cláudia, a transmissão elétrica foi interrompida às 5h do dia 3 março e só foi retomada à 1h30 do dia 4, após o registro de um Boletim de Ocorrência na Polícia Militar. “A casa estava às escuras e eu já tinha ido dormir quando o curto começou. Os aparelhos faziam barulhos estranhos e dava para ver que estavam queimando. Liguei na Cemig cerca de 17 vezes, anotei todos os números de protocolo, mas ninguém veio até que eu acionasse a polícia”, relata.
O pior, no entanto, ocorreu depois da visita da equipe técnica da empresa. “O pessoal que veio falou que o problema estava no ramal da minha casa e que eu deveria chamar assistência técnica, já no outro dia pela manhã, imediatamente”, afirma. No entanto, ao acordar no dia seguinte, a esteticista observou que vários aparelhos não funcionavam mais. “Desde então, venho ligando na Cemig, solicitando a troca do ramal, mas enquanto não ameacei chamar a polícia novamente, na segunda-feira, a equipe não apareceu”, conta Cláudia, explicando que o ramal foi substituído e a energia restabelecida desde então. Porém, o prejuízo resultante de todos os eletrodomésticos estragados ficou. “Estou com nervos à flor da pele com tamanho descaso, há mais de 10 dias venho me exasperando ao telefone e, ainda tenho o ônus financeiro por um serviço que sou obrigada a contratar”, questiona.
De acordo com Valter Hugo Vieira, responsável pelo relacionamento externo da Cemig, caso comprovada a relação entre a interrupção na transmissão e a queima dos aparelhos, Cláudia será ressarcida integralmente.
Segundo ele, em relação ao atendimento a que a esteticista foi submetida, a companhia abrirá processo administrativo interno para analisar o caso.