CIDADE

Falta de alface eleva preço para R$ 2,50

A chuva em Uberaba tem dificultado a produção de hortaliças, causando a alta dos preços

Publicado em 19/02/2010 às 08:44Atualizado em 20/12/2022 às 08:01
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O verão chuvoso em Uberaba e região tem custado caro para clientes de varejões e supermercados. Isso porque o alto volume de precipitações tem dificultado a produção de hortaliças e diminuído consideravelmente a oferta desses produtos no mercado.   O tomate, por exemplo, na maioria das verdurarias pesquisadas pela reportagem, pulou de R$ 1,99 para R$ 3,99. “Levei um susto ao chegar ao Ceasa e encontrar a caixa de tomate caqui por quase R$ 50, sendo que o valor normal fica perto de R$ 25”, conta a comerciante Rubiana Ferreira, proprietária de varejão no bairro Santa Maria.   Em outro estabelecimento no bairro Parque das Américas, na qual trabalha Ricardo de Oliveira Lacerda, além do tomate, verduras e legumes como a alface e batata também ficaram caríssimos. “No caso da alface é ainda pior, porque o aumento já chega a 400%”, garante, e destaca que, em tempos de seca, a comercialização do produto atinge custo máximo de R$ 0,59, no entanto, desde o início do mês esse valor tem atingido R$ 2,48. “Não tem para vender, o cliente pode procurar que vai ter dificuldade de encontrar para comprar. É a crise da alface”, brinca o gerente.   Embora os preços estejam em altos patamares, uma tendência é observada nas lojas: a incidência de calor forte, com temperaturas beirando os 30ºC, contribui para aumento no consumo das hortaliças. Segundo Ricardo, em relação aos dias normais, em que o estabelecimento registrava R$ 500 em vendas diariamente, nesse verão o faturamento subiu para R$ 1,2 mil. “O consumo está ótimo, apesar do aumento”, afirma.   Para Willie Gustavo de la Piedra, técnico da Emater, o excesso de umidade aumenta bastante os custos de produção no caso das hortaliças. “A chuva facilita a disseminação de muitas doenças, obriga a utilização de mais defensivos agrícolas e atrasa o ciclo da lavoura, mesmo em cultivos de estufa”, explica. De acordo com De la Piedra, além dos produtos pesquisados, milho, arroz e feijão também apresentam variação de preços.

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