O jovem uberabense que quer se qualificar para a busca de empregos pode procurar, além da sede, vários polos da Feti espalhados pelos bairros da cidade. São mais de 100 vagas disponíveis além das 240 abertas dentro da sede, para o segundo semestre deste ano.
Para se candidatar, o interessado tem que ter 14 anos completos e estar devidamente matriculado em uma escola de Uberaba, a partir do 8º ano. Ele tem que procurar as redes sociais da Feti (@fetiuberaba) e completar um formulário com informações pessoais e de escolaridade. "São perguntas em que eles vão sendo pontuados. É bom até para trabalhar a ansiedade, porque eles vão ter que ler um documento gigante quando forem para as entrevistas. Tem que dedicar, ter paciência", ponderou a presidente da Fundação, Sônia Manzan, em entrevista à Rádio JM.
Um dos critérios para aceitação ou não da inscrição do interessado é o comprovante de matrícula escolar. Sem o documento, não é possível completar o cadastro na Feti e o candidato é impedido de participar.
As vagas para o único processo seletivo deste semestre estão abertas até as 23h deste domingo (30). Uma lista de espera será montada para o outro curso a ser lançado em outubro/novembro.
Além das 240 vagas na sede da Feti, serão distribuídas outras 100 entre diversos bairros de Uberaba, para facilitar a adesão de jovens. "Temos um polo no CRAS Chica Ferreira com 25 vagas, na E.E. Geraldino Rodrigues Cunha com 30, no Alfredo Freire, com 30 também e no Residencial 2.000, com 25 vagas. E também faremos um polo no Jardim Copacabana. Sabemos da dificuldade financeira das pessoas irem para a Feti. Por isso, o nosso professor vai até as unidades e ministra a mesma ementa, o mesmo conteúdo", alegou Sônia Manzan.
"O jovem aprende sobre hierarquias, relacionamento interpessoal, faz um projeto de protagonismo e, claro, vê a educação emocional. Porque preciso preparar esse jovem para o momento de uma entrevista, identificar qual é a hierarquia da empresa, quais serão as competências exigidas. Existem uma parte teórica, mas também de oficinas, para eles colocarem a mão na massa", finaliza a presidente da Feti.