Fiação solta de postes em Uberaba preocupa moradores

Moradores da rua Ludovice Fernandes, no bairro Estados Unidos, têm manifestado crescente preocupação e insegurança devido aos fios soltos dos postes que, segundo eles, representam um perigo em potencial para pedestres, motociclistas e veículos que circulam na região.

Em vídeos encaminhados à reportagem do Jornal da Manhã, é possível perceber que há uma quantidade significativa de cabos soltos dos postes, impedindo a passagem para garagens das residências e nas calçadas.   

Esta situação não é nova em Uberaba. No início deste ano, a redação do Jornal da Manhã recebeu inúmeros relatos sobre fios de eletricidade e telefonia pendentes nas ruas. O problema foi relatado em pelo menos quatro bairros diferentes, incluindo Estados Unidos, Alfredo Freire 2, Fabrício e Guanabara. Uma das maiores preocupações dos moradores é a dificuldade de enxergar os cabos à noite, pois se mesclam com o céu escuro e podem representar riscos de enroscar no pescoço dos pedestres, motociclistas e causar danos aos veículos.

À época, em uma entrevista à Rádio JM, o gerente de relacionamento da Cemig, Hudson Elvis Ferreira, revelou que um grupo de ação conjunta das prestadoras de serviço, juntamente com o Departamento de Posturas Municipal, estava empenhado em corrigir a situação assim que fosse identificada.

"Esse assunto é recorrente, não se trata de um caso específico. Criamos um grupo envolvendo o Departamento de Posturas e as empresas prestadoras de serviços, como nós e as empresas de telefonia, para realizar inspeções. Mas eu entendo que, quando o cliente não consegue identificar se o problema é relacionado à energia ou não, a Cemig deve ser acionada. A Cemig tem mantido contato com as empresas e operadoras de telefone, e a própria prefeitura, por meio do Departamento de Posturas, tem fornecido apoio nos casos mais críticos," explicou Hudson.

A reportagem do JM procurou a Cemig e a Algar Telecom para esclarecimentos sobre a responsabilidade das fiações relatadas. Até o momento, não há resposta. O espaço segue aberto para manifestação.