Depois de dois dias fechadas em função do carnaval, as agências bancárias retomaram o atendimento ao público ontem, ao meio-dia, com grande movimentação. Quem precisou ir aos bancos enfrentou filas enormes, tanto nos caixas físicos como no autoatendimento.
O empresário José Vicente esteve no Banco do Brasil e desistiu de ser atendido. Por ter mais de 60 anos e ter direito de ir ao caixa prioritário acreditou que seria rápido, mas segundo ele, as filas também eram imensas. “Precisava ir a mais dois bancos, mas não vou porque estão todos muito cheios”, ressalta.
Já Vanderson Santana, que esteve no banco com a esposa e o filho pequeno, explica que também foi ao caixa com atendimento para mulheres com crianças no colo e mesmo assim demorou a ser atendido. Mas pontua que se fosse aos caixas normais seria pior.
Por outro lado, a dona-de-casa Lucinda Pires, comentou que na Caixa Econômica Federal apesar do grande número de pessoas na agência, não esperou muito para receber atendimento.
Além dos bancos, as casas lotéricas também estavam lotadas. Quem optou pelos serviços nestes estabelecimentos pensando que seria mais rápido se enganou. A dona-de-casa Elina Dias ficou mais de 1 hora na fila de estabelecimento Pague Bem. Segundo ela, já havia ido a outras casas lotéricas, mas as filas viravam a esquina.
O gerente geral do Banco do Brasil, Aílton Salazar de Moraes, comentou que ontem o movimento foi três vezes maior que o normal, tantos nos caixas físicos quanto nos de autoatendimento. Para amenizar a demora, funcionários que iniciaram atendimento ao público ao meio-dia ficaram direto até as 15h. “A possibilidade de colocar mais caixas em funcionamento não é viável, pois não há espaço físico para isso”, completou.
Moraes ainda ressalta que a quantidade de pessoas nas agências poderia ser menor se elas utilizassem os serviços conforme o banco oferece. Por exemplo, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos para ontem, com débito em conta, e assim não precisariam ir até o estabelecimento.
O gerente geral da Caixa Econômica Federal foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não foi localizado.