Pesquisa realizada pela Fundação Municipal Procon em 13 estabelecimentos comerciais aponta que o preço do gás de cozinha, neste mês de fevereiro, varia entre R$88 e R$105. O valor varia conforme a forma de pagamento e a retirada do produto.
Se o pagamento for em forma de Pix ou dinheiro e a retirada for no estabelecimento, paga-se um valor menor. Em caso de utilização de cartão de débito ou crédito e a entrega em domicílio, aí o consumidor pode desembolsar um valor a mais pelo botijão.
Em alguns estabelecimentos, com a retirada no local, o consumidor pagará R$88 pelo gás de cozinha. Mas, se optar por receber o produto em casa, aí o valor sobe para R$105. Em outro revendedor, se o pagamento for feito em Pix ou dinheiro, o botijão sairá por R$90; no cartão, sairá por R$95, e a entrega em casa, por R$105.
No comparativo com o levantamento realizado em janeiro, o valor mínimo no preço do gás teve variação. No mês passado, o produto chegou a ser encontrado por R$80. O preço máximo permaneceu estável em R$105.
Desde o dia1º, cozinhar ficou mais caro. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo cobrado pelos estados, subiu para o gás de cozinha, como também para a gasolina e o diesel.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) calculou que, no caso do gás de cozinha, o preço médio do botijão de 13 quilos subiria, em média, de R$100,98 para R$103,60.
A decisão de aumentar o valor do ICMS cobrado nesses produtos foi tomada em outubro do ano passado pelo Confaz, o Conselho Nacional de Política Fazendária, que reúne os secretários de Fazenda dos estados e o Ministério da Fazenda.
Os estados decidiram elevar a alíquota do imposto sobre os combustíveis para recuperar perdas provocadas por medidas do governo de Jair Bolsonaro. No caso, as leis que transformaram os combustíveis em bens essenciais, como teto para tributação, e que alteraram a cobrança do ICMS.