Jovem de 23 anos que perdeu o bebê vive momentos de angústia na espera de procedimento médico no Hospital das Clínicas da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro)
Jovem de 23 anos que perdeu o bebê vive momentos de angústia na espera de procedimento médico no Hospital das Clínicas da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro).
Segundo a mãe da paciente Leila Faustino de Lima, Marli Faustino de Lima Lins, a filha grávida de dois meses estava fazendo o pré-natal e durante exame de ultrassom realizado no último dia 9, em consulta particular, foi constatado que o feto estava morto. No dia seguinte, ela foi levada pelo marido para o Hospital das Clínicas onde ainda permanece internada aguardando a realização de curetagem.
A mãe ainda acrescenta que desde quinta-feira (10), quando foi internada, Leila está somente à base de soro. “A situação de Leila é muito triste, pois ela está ali sem nenhuma informação, com fome e sozinha, já que existe a proibição de um acompanhante. Para agravar ainda mais ao reclamar de fome, na noite de sexta-feira uma das funcionárias do hospital levou somente pão com um copo de chá para ela”, afirma Marli.
Os familiares estão sem notícias e esperam ansiosos para que tudo se resolva logo, pois há também o agravante de já terem tido caso de erro médico na família nessas mesmas condições, quando viviam em Maceió.
No Hospital de Clínicas, a reportagem do JM entrou em contato no setor de Ginecologia e Obstetrícia e a informação é de que Leila estava ansiosa e ainda não havia passado pelo procedimento. Ela está há mais de três dias internada, com o feto morto na barriga.
A mãe acredita que tem mais de 15 dias que o bebê morreu conforme os exames feitos, e segundo informações de outro médico ginecologista contatado pela família -, “se for esse o prazo pode trazer danos à saúde de Leila”, explica Marli.
No fechamento desta edição, Marli, que estava no HC com a filha, afirmou que os médicos firmaram o compromisso de realizar a curetagem até o final da noite. Caso o procedimento não aconteça, a família pretende retirar Leila do Hospital das Clínicas e levá-la a um hospital particular. Revoltada, Marli comenta que apesar de pagar impostos não tem o retorno esperado ao precisar de um tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde).