Pagamento do salário aos trabalhadores de empresas privadas e públicas provocou ontem filas que se estendiam até o lado de fora de algumas agências bancárias
Pagamento do salário aos trabalhadores de empresas privadas e públicas provocou ontem filas que se estendiam até o lado de fora de algumas agências bancárias na cidade. Na agência do Banco do Brasil na avenida Leopoldino de Oliveira, apesar da movimentação acima do esperado, grupo de sindicalistas tentaram a adesão da filial à greve da categoria, porém sem êxito. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, Maurício de Sousa, embora a paralisação das agências cause alguns transtornos e reclamações, boa parte da população têm entendido os motivos. “Procuramos sempre deixar outra opção de agência para que o usuário possa ser atendido, até que nossa causa seja resolvida”, explica. Maurício de Sousa enfatiza que uma das exigências dos bancários é justamente o aumento do número de funcionários dentro de cada agência, para melhor atender a população e evitar as filas. Para o vigia José Francisco Gomes, ainda que a greve prejudique principalmente o cliente do serviço bancário, a classe deve, sim, reivindicar seus direitos, desde que tenha em vista a melhoria também para o usuário. “Se for preciso fazer greve para serem ouvidos, eles devem continuar com o movimento, já que uma das reivindicações é justamente para acabar com as filas”, afirma. De acordo com o presidente, alguns serviços ainda podem ser efetuados através do caixa de autoatendimento ou das casas lotéricas, como depósitos ou saques, porém com um valor limitado. Setor que também já registrou acréscimo significativo de movimento é o de casas lotéricas. Proprietário de um estabelecimento no bairro Santa Maria, Ernani Nogueira afirma que não só o recebimento de salários como também o pagamento de contas, que acontece geralmente nesta semana, devem contribuir para o aumento de até 5% do movimento, já que grande parte das agências está parada.