O primeiro mês de 2024 contou com 10 atendimentos de pacientes picados por escorpiões no Hospital de Clínicas da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro). O HC ainda pontua que, no mês de fevereiro, até o momento, não foram registrados atendimentos para casos de ataque de escorpião. A instituição é polo de atendimentos para os casos registrados no Triângulo Sul.
Recentemente, denúncia feita ao Jornal da Manhã apontou que Uberaba estaria sem o soro que combate os efeitos do veneno do escorpião. O HC é a única instituição na cidade que conta com o soro antiescorpiônico e atende pacientes de toda a região. A instituição negou que o medicamento esteja em falta.
“Essa informação não procede, não estamos com falta de soro antiescorpiônico. Ao contrário estamos com cerca de 21 ampolas em estoque no HC UFTM, não houve desabastecimento”, afirma nota.
Ainda, a reclamação feita ao JM apontou que as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) também estaria em falta. No entanto, as unidades não trabalharam com este medicamento. Segundo a assessoria de imprensa, o protocolo médico utilizados em acidentes com escorpião, nas UPAs, é a realização de bloqueio e observação do paciente. Ou seja, é aplicada anestesia no local da picada.
“Na maioria dos casos, o tratamento é feito através de bloqueio anestésico para a dor. A anestesia não está em falta”, informa a assessoria de imprensa.
Segundo o Ministério da Saúde, a grande maioria dos acidentes com escorpiões é leve e o quadro local tem início rápido e duração limitada. Os acidentados apresentam dor imediata, vermelhidão e inchaço leve por acúmulo de líquido, piloereção (pelos em pé) e sudorese (suor) localizadas, cujo tratamento é sintomático.
As crianças abaixo de sete anos apresentam maior risco de apresentar sintomas longe do local da picada, como vômito e diarreia, principalmente nas picadas por escorpião-amarelo, que podem levar a casos graves e requerem a aplicação do soro em tempo adequado.