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HC/UFTM é referência no atendimento a mulheres vítimas de violência sexual

Tito Teixeira
Publicado em 19/04/2024 às 19:32
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Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro é um dos 108 em Minas que são referência para otimizar o atendimento (Foto/HC-UFTM/Divulgação)

Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro é um dos 108 em Minas que são referência para otimizar o atendimento (Foto/HC-UFTM/Divulgação)

Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado nessa sexta-feira (19), aponta que Minas conta com 108 hospitais de referência para otimizar atendimento a mulheres vítimas de violência sexual. Em Uberaba, conforme a SES-MG, somente o Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM) realiza esse procedimento.

Conforme a SES-MG, para a definição das instituições, foram observados critérios, como hospitais que já possuem fluxo estabelecido para o atendimento a vítimas de violência sexual e instituições beneficiárias do Módulo Valor em Saúde da Política Hospitalar (Valora Minas).

Os serviços de referência hospitalar devem funcionar em regime integral, 24 horas por dia, nos sete dias da semana, sem interrupção. O atendimento de Tipo I deve ser garantido na microrregião e o de Tipo II, na macrorregião.

Dados da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apontam que no ano passado, em Uberaba, 2,7 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência, o que gera uma média de 7,74 casos por dia. O maior índice de violência registrado no município tem como autores o ex-cônjuge ou ex-companheiro, com 951 casos.

O balanço revelado pela PCMG aponta que o segundo maior número de casos de violência contra a mulher em Uberaba é praticado pelo cônjuge ou companheiro, com 934 casos, seguido por filho/enteado, com 248; pai/responsável legal, com 185; namorado, com 177, e irmão, com 134.

As outras formas de violência contra a mulher somam 58 casos, conforme os registros da PCMG.

É considerada violência sexual toda ação na qual uma pessoa, em situação de poder, obriga uma outra a realizar práticas sexuais contra a sua vontade, usando força física, psicológica ou drogas.

É importante reforçar que, além do estupro, carícias não consentidas, sexo forçado no casamento, contato físico não permitido, assédio sexual e sexo entre adulto e criança também são tipos de violência sexual, que podem ser praticados tanto por desconhecidos como por conhecidos ou familiares.

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