Hospital Hélio Angotti realizou 25 procedimentos de reconstruções mamárias entre março de 2023 e fevereiro deste ano (Foto/Arquivo)
Hospital Hélio Angotti (HHA) realizou o maior número de reconstruções mamárias pós-mastectomia em Minas Gerais, no período de março de 2023 a fevereiro deste ano. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), foram realizadas 124 reconstruções mamárias pós-mastectomia, em 16 hospitais de Minas Gerais. O HHA, de Uberaba, realizou a maior quantidade de reconstruções: 25.
Conforme o presidente de honra do Hélio Angotti, médico mastologista Delcio Scandiuzzi, saber que neste contexto das cirurgias imediatas fomos o hospital que mais realizou o procedimento só reafirma a relevância da instituição para os 27 municípios atendidos.
“O número pode parecer pequeno, à primeira vista, mas é preciso deixar claro que nem todas as mulheres que retiram a mama para o tratamento podem realizar a reconstrução imediata. Temos aquelas que terão que, antes, passar por quimioterapia, por radioterapia. Cada caso é analisado com muito critério”, ressaltou Scandiuzzi.
Para o diretor-executivo do hospital, Fernando Fernandes, “sabermos que entre essas 16 instituições credenciadas para a realização das reconstruções fomos a que liderou em número de procedimentos imediatos, nos faz perceber que temos feito o que é necessário para garantirmos o que a legislação prevê às nossas pacientes, com excelência e cuidado”, afirmou o diretor.
Vale lembrar que, para as pacientes que não realizam a reparação imediata, o hospital conta com o “À Flor da Pele”, idealizado e coordenado pelo também médico mastologista Cleber Sérgio da Silva. Para 2024, quinta edição do projeto, 31 pacientes participarão do Mutirão de Reconstrução Mamária e, ao longo do ano, outras irão realizar o procedimento tardio na instituição.
O câncer de mama ainda é o que mais atinge as mulheres. E as estatísticas demonstram aumento de casos. De 2018 a 2022, no Hélio Angotti, foram registrados 1.059 novos casos de câncer de mama, segundo o Registro Hospitalar de Câncer (RHC) da instituição. Só em 2022 foram 263.