Parceria com a UFTM e a Ebserh possibilitou diversas ações no Hospital da Criança visando a modernização do serviço
Prontuário eletrônico entra em operação no Hospital da Criança, em Uberaba, a partir de sexta-feira (15). A informação foi dada pela presidente da entidade, Cláudia Macedo, em entrevista ao Pingo do J, da Rádio JM.
O prontuário eletrônico é um dos itens da parceria que está sendo desenvolvida entre o Hospital da Criança, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O acordo iniciou pelo processo de modernização na gestão do Hospital da Criança, com a implantação do mesmo sistema já utilizado no Hospital de Clínicas da UFTM.
“A UFTM ministrou cursos de capacitação e gestão nas áreas administrativa e médica. Nossa farmácia já funciona através do sistema informatizado e agora vamos começar na recepção a fazer as fichas nesses moldes. Vamos empregar a tecnologia deles no Hospital da Criança”, explicou a presidente, Cláudia Macedo.
Além do desenvolvimento da gestão do hospital, a UFTM também vai auxiliar nos exames de imagem e na disponibilização de médicos residentes para atendimento no pronto-socorro.
“A UFTM já assumiu o pronto-socorro e a enfermaria com os residentes e internos. Além disso, os exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia, que antes pagávamos para fazer fora, porque nosso hospital não tem esses equipamentos, serão realizados na UFTM sem custo para a nossa instituição”, explicou o tesoureiro do Hospital da Criança, Valcis Faria Félix, enfatizando que toda a parceria com a UFTM, não vai trazer custos para o hospital.
O Hospital da Criança também vai começar a realizar o serviço de fisioterapia que está em implantação, mas ainda sem estagiários da universidade. “Estamos caminhando para estar no formato do Hospital de Clínicas. A visão da UFTM é que o Hospital da Criança seja referência em todos os sentidos”, frisou Cláudia.
Fichas antigas
O atendimento no Hospital da Criança ainda é realizado com fichas escritas manualmente e que, segundo a presidente Cláudia Macedo, devem ser guardadas por 37 anos. Na gestão passada, segundo informou, dez anos foram digitalizados e arquivados, faltando agora mais 27 anos de fichas a passarem por este processo.
“O que temos de estoque hoje faz parte de um outro projeto, e não engloba a parceria com a UFTM, que já colocamos no plano de ação com um grupo de voluntários para digitalizar e arquivar as fichas. Hoje o nosso custo só pra digitalizar as fichas é R$ 500 mil”, explicou o tesoureiro Valcis Faria Félix.