Presidente da ONG Sociedade Uberabense Protetora dos animais (Supra), Denise Max revela que justificativa de idade das cadelas não procede
Dona de um cão rottweiler, Regina Leite reclama do tratamento do Hospital Veterinário. Ela afirma que o animal teve a pata amputada e precisou levá-lo mais de 10 vezes ao local para fazer o acompanhamento da recuperação da cirurgia, tendo que pagar a cada ida. Além disso, afirma que teve que custear por uma nova cirurgia em outra clínica particular, devido a uma inflação que o cão sofreu. Ela contesta o fato de o tratamento não ser gratuito, uma vez que o tratamento é muitas vezes realizado por residentes.
Outra reclamação é da presidente da ONG Sociedade Uberabense Protetora dos animais (Supra), Denise Max. Ela afirma que levou duas cadelas ao hospital para serem esterilizadas no mês passado e as duas morreram. Ela ressalta que já tinha levado outros 200 cachorros para serem esterilizados em clínicas diferentes e não houve esse tipo de problema. “No caso das duas cadelas, uma era mais velha, com oito anos, e a outra mais jovem, com um ano e meio de vida. A desculpa não pode ser a idade”, contesta.
O gerente administrativo do hospital veterinário, Afonso, afirma que o estabelecimento é particular e, por isso, as despesas são cobradas. “Os residentes são veterinários formados”, lembra. Ele destaca que os veterinários que trabalham no local são qualificados e que se trata do maior hospital veterinário da América Latina. “As reclamações não têm procedência. Temos o maior centro cirúrgico de animais grandes.”