Dados do Indicador Oncológico, do Ministério da Saúde, apontam que a maior parte das cirurgias realizadas no Hospital Hélio Angotti (HHA) referentes ao câncer envolve procedimentos relacionados à pele e plástica reparadora, com 41,91%. Em todo o Brasil, esse tipo de procedimento também lidera os procedimentos. A média nacional é de 25,79%.
No Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM), a maioria dos procedimentos envolve cirurgias neurológicas, com 22,62%. Conforme os dados do Indicador Oncológico, no Mário Palmério Hospital Universitário, 100% dos procedimentos oncológicos foram de ossos e partes moles.
Tanto no HC/UFTM, quanto no HHA, em segundo lugar, os procedimentos oncológicos mais realizados foram os urológicos, com 17,86% e 16,91%, respectivamente. No HC/UFTM, as cirurgias proctológicas estão em terceiro lugar, com 16,76%. No HHA, em terceiro lugar estão os procedimentos mastológicos.
No Brasil, as cirurgias urológicas estão em terceiro lugar, com 17,19% dos procedimentos, e, em terceiro, as cirurgias mastológicas, com 12,22%.
O número de diagnósticos de câncer, em seus mais de 200 tipos, tem crescido ano a ano em todo o mundo. Isso se deve, em partes, ao maior acesso à informação e ao diagnóstico mais precoce. Tal fator aumenta a possibilidade de cura, com tempo para avaliar a melhor conduta e definir entre os tipos de cirurgia para o tratamento do câncer, se esse for o caso, com maior chance de sucesso.
A cirurgia oncológica é um dos três pilares que sustentam o tratamento bem-sucedido contra o câncer, geralmente acompanhado pela quimioterapia e pela radioterapia. No Brasil, de acordo com levantamento do Observatório de Oncologia, são realizadas quase dez mil cirurgias oncológicas todos os anos.
A indicação para o procedimento, no entanto, depende de um conjunto de fatores, como a extensão da doença, o local onde ela está instalada e as condições clínicas do paciente. São esses pontos que vão determinar, também, o tipo de cirurgia mais adequada.