A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que, nos últimos cinco anos, foram aplicados R$ 4,5 bilhões na melhoria da infraestrutura da rede estadual de ensino. Dentre as novidades, foram realizados investimentos importantes para garantir mais segurança à comunidade escolar e ao patrimônio público, com R$ 70 milhões em 2022 e 2023 destinados a monitoramento e vigilância eletrônica. Para levar conectividade às unidades, foram investidos R$ 68 milhões no projeto Wi-Fi nas Escolas.
A Superintendente Regional de Ensino de Uberaba (SRE), Vânia Célia Ferreira, disse que, com os investimentos feitos pela SEE/MG, várias escolas da rede estadual no município foram reformadas e algumas serão ampliadas. Ela destacou também o trabalho de manutenção predial nas 40 escolas do Estado em Uberaba.
Segundo a SEE/MG, grande parte das escolas não passava por obras de reformas ou ampliação há anos.
Entre as ações realizadas pela SEE/MG, destaca-se o programa Mãos à Obra, que chegou à sua 9ª etapa. Realizou mais de 3 mil obras em cerca de 1.700 escolas da rede estadual. Essas obras foram executadas em mais de 600 municípios. Para essas conquistas, a SEE/MG investiu quase R$ 1 bilhão em 2023.
O Mãos à Obra é um marco na Educação de Minas. Responde pelo maior montante feito por uma gestão do Estado em infraestrutura de escolas desde 2019, quando foi realizado o primeiro Diagnóstico de Infraestrutura de Rede para levantar dados importantes na identificação das principais e mais urgentes reformas necessárias em cada prédio escolar. Ele proporcionou uma melhoria visível das condições dos prédios escolares.
Por meio do Programa de Manutenção e Custeio, 3.500 escolas foram atendidas, com investimentos de aproximadamente R$ 1,4 bilhão para intervenções, reparos e manutenção dos prédios escolares. Só em 2023, aproximadamente R$ 368 milhões foram utilizados para a manutenção.
Outra iniciativa foi o valor mínimo para manutenção e custeio. Criado em 2023, estipulou uma média de recursos para que nenhuma escola recebesse menos de R$ 51 mil para manutenção, custeio e conservação. Esse é o valor para unidades com 300 alunos; ou seja, toda escola com menos de 300 alunos passou a receber, a partir deste novo critério, compensando o valor reduzido que resultaria do cálculo por per capita.