Gerente do Sindicomércio em Uberaba, Thiago Árabe, divulgou análise do desempenho do setor de Comércio de Minas Gerais, encomendada pela Fecomércio-MG. O volume de vendas no varejo registrou desempenho positivo de 0,8% em relação ao mês de março em Minas Gerais, quando o desempenho do varejo apontou um avanço de 0,6%.
O gerente do Sindicomércio reforçou que, segundo o levantamento, este é o melhor desempenho mensal dos últimos meses e é idêntico ao do mês de agosto de 2023. O Brasil registrou estabilidade no varejo restrito, ou seja, não registrou variação em relação ao mês de fevereiro, quando teve um crescimento de 1,0%. As atividades do varejo registraram, na grande maioria, uma desaceleração, com exceção do setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que cresceu 1,4%.
Thiago Árabe destacou que o levantamento da Fecomércio apontou que na comparação anual, março de 2024 diante de março de 2023, Minas Gerais registrou ascensão de 4,5%, desempenho superior ao observado em março do ano anterior, quando registrou crescimento de 4,2%. As atividades que tiveram melhor desempenho na comparação anual foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (106,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (29,8%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (15%).
No primeiro trimestre do ano, o indicador de vendas registrou um desempenho positivo de 5,2% no estado de Minas Gerais. Este foi o melhor primeiro trimestre desde 2021, quando o mesmo período registrou um avanço de 6%. As atividades no trimestre com melhor desempenho foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (87,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (18,4%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (15,2%).
Na comparação dos últimos 12 meses, Minas Gerais registrou um desempenho de 3,5% e encontra-se em seu melhor patamar. As atividades com destaque para o período foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (57,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (11,7%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,4%).