Depois de inúmeras reclamações de moradores do bairro Universitário, o ecoponto localizado na rua Paraíba passa por processo de limpeza. Trabalho foi executado em dois dias
Depois de inúmeras reclamações de moradores do bairro Universitário, o ecoponto localizado na rua Paraíba passa por processo de limpeza. O trabalho executado em dois dias teve como saldo mais de 40 caminhões lotados com lixo.
O motorista José Geraldo Ferreira, contou que a quantidade de detritos removidos do local em apenas dois dias surpreendeu as equipes. Entre os objetos descartados é possível encontrar remédios com data de validade vencida, agulhas e seringas. Risco para os trabalhadores que se protegem apenas com luvas e têm o resto do corpo vulnerável.
Segundo o responsável pelas áreas transformadas em Ecopontos, Nivaldo Carmelito, a manutenção dos espaços é feita a cada cinco dias. Os pontos dos bairros Universitários e Pacaembu já foram concluídos essa semana, e na sequência do cronograma estão os situados nas cercanias dos bairros Estados Unidos, São José e Amoroso Costa.
De acordo com Nivaldo, galhos de árvores, serragem e lixo doméstico são os principais descartes irregulares que ocasionam uma série de transtornos na hora do recolhimento. Outro entrave registrado pela Semat é a falta de consciência. “Quem faz isso não escolhe hora para fazer, joga lixo à noite, no fim de semana, feriado e o volume de lixo aumentou muito, portanto, quando concluímos a limpeza de um lugar, aquele que acabamos de dar manutenção já está em péssimas condições”, esclareceu.
Clandestinos. Os ecopontos irregulares ainda são motivo de preocupação para a Secretaria do Meio Ambiente. Conforme explica Nivaldo, “as pessoas não colocam o lixo na hora em que o caminhão da coleta passa para o recolhimento, e para se livrar logo da sujeira, alguns moradores jogam os entulhos no primeiro terreno vago que encontram próximo de casa”. São retirados em média 20 caminhões de cada localidade.