AGUARDANDO

Macacas remanescentes no Bosque Jacarandá continuam sem destino

Rafaella Massa
Publicado em 28/09/2023 às 17:33
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A expectativa é que o interessado termine a obra em 30 dias e até final do ano o IEF autorize a transferência (Foto/André Santos)

A expectativa é que o interessado termine a obra em 30 dias e até final do ano o IEF autorize a transferência (Foto/André Santos)

Continuam sem saber para onde serão levadas as três macacas abrigadas no Bosque Jacarandá. Há sete meses, fazendeiro de Uberaba manifestou interesse em abrigar os animais, mas a transferência ainda não ocorreu devido ao processo de regularização do empreendimento que as receberá. 

O interesse nos animais foi apresentado por parte de um fazendeiro de Uberaba, conforme noticiado na coluna Alternativa, da jornalista Lídia Prata, em março deste ano. Atualmente, o processo aguarda autorização definitiva do Instituto Estadual de Florestas (IEF) para a transferência. “Recentemente foi autorizada a construção dos recintos que as abrigará”, pontua o governo municipal ao Jornal da Manhã

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Edno da Silveira, a expectativa é que o interessado termine a obra em 30 dias e até final do ano o IEF autorize a transferência. 

Em nota enviada ao JM, o instituto pontua que o santuário particular que solicitou a guarda dos animais não é regulamentado como tal e, por isso, deve ser considerado como mantenedouro de fauna silvestre.  

“Para que os animais sejam liberados para a transferência, o mantenedouro de fauna precisa possuir Autorização de Manejo (AM) emitida e dentro da validade. No caso, o mantenedouro que pretende receber os animais será um novo empreendimento, e ainda não possui AM, estando em fase de solicitação de Autorização de Instalação. Nesta fase, o recinto dos primatas será construído”, esclarece a nota. 

Conforme o IEF, devido à falta dos recintos que abrigarão os animais, não é possível estimar um prazo para a conclusão do processo. “Para que seja emitida a autorização de transferência de animais para santuários particulares, o mantenedouro de fauna precisa estar com a AM deferida, de acordo com a legislação vigente, e oferecer todas as condições de saúde e bem-estar para os animais”, finaliza. 

Após a transferência, o Bosque do Jacarandá deve ser transformado em um parque municipal aberto, conforme previsto em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), emitido ainda em 2019. Desde então, os animais lotados naquela área têm sido transferidos para outros ambientes propícios. Os últimos animais retirados do local foram duas onças-pardas e uma irara, transferidos para o Zoológico de João Pessoa (PB). 

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