A presidente da Central de Creches Comunitárias de Uberaba (Crescer), Mariângela Camargos, afirmou ontem que há risco
A presidente da Central de Creches Comunitárias de Uberaba (Crescer), Mariângela Camargos, afirmou ontem que há risco de fechamento de creches comunitárias em Uberaba, porque não estão conseguindo se manter com 40% a menos da verba repassada pela Prefeitura.
Das 24 creches comunitárias, duas estão sendo encampadas pelo município, e segundo Mariângela, tiveram muita dificuldade em fechar o primeiro semestre, deixando dívidas para trás. Com a municipalização das creches Vovó Adelina e Maria Rosa de Oliveira, serão apenas 22 creches comunitárias na cidade.
A presidente da Crescer afirma que no reinício das atividades, em agosto, o controle financeiro tem que ser monitorado, para que as gestoras equilibrem as contas deixadas no fim de junho. Para ela, os convênios para o repasse das verbas da Prefeitura deveriam ser assinados já no início de agosto, para que não se atrasem os pagamentos. Até julho, todos os repasses da PMU haviam sido pagos, exceto àquelas que deixaram de entregar a documentação no prazo estipulado.
Mariângela ainda analisa que muitas diretoras de creches estão arranjando alternativas para manter o funcionamento, como eventos sociais, para arrecadar fundos. “O corte da Prefeitura pesou muito, porque com a promessa do repasse da verba anteriormente, houve também aumento da demanda de atendimento nas creches”, explica Mariângela.
A assessoria do vereador Marcelo Machado Borges (Borjão) admite que o prefeito se comprometeu, através de um documento, a pagar os 30% para as entidades comunitárias a partir de agosto, com a renovação do Termo Aditivo.