Cidade está entre as dez melhores de Minas Gerais no índice de esgotamento sanitário, segundo o Censo Demográfico de 2022
Em Uberaba, a rede geral de esgoto é utilizada por 123,7 mil domicílios, dos 127,3 contabilizados pelo IBGE em 2022 (Foto/Reprodução)
Uberaba está entre as dez cidades mineiras com melhor índice de esgotamento sanitário. Os dados fazem parte do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento, o município tem 97,18% dos domicílios com acesso à rede geral de esgoto.
O município possui um índice superior à média nacional. A proporção de domicílios com acesso à rede de coleta de esgoto no Brasil chegou a 62,5% em 2022, registrando aumento em relação a 2000 (44,4%) e 2010 (52,8%). Dados do Censo Demográfico 2022 revelam que as duas soluções de esgotamento sanitário mais comuns no Brasil eram por “Rede geral ou pluvial” (58,3%) e “Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede” (13,2%), solução individual, mas considerada adequada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).
Em Uberaba, dos 127.349 domicílios habitados, 123.756 têm ligação com a rede geral de esgoto; outros 2.092 possuem fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede, e oito não tinham banheiro ou sanitário.
Além de Uberaba, as cidades com melhor índice de esgotamento sanitário em Minas são Santa Cruz de Minas, no Campo das Vertentes (99,52%); Ipatinga, no Vale do Rio Doce (98,54%); Poços de Caldas, no Sul de Minas (97,97%); Araxá, no Alto Paranaíba (97,27%); Belo Horizonte, na Região Metropolitana (97,23%); Itaú de Minas, Sul (97,27%); Lagoa da Prata, Centro-Oeste (97,40%); Capinópolis, Triângulo Mineiro (96,99%), e Caxambu, Sul de Minas (96,92%).
No Brasil, a região Sudeste (86,2%) foi a que apresentou a maior parcela da população morando em domicílios com coleta de esgoto. No sentido oposto, a região Norte (22,8%) mostrou a menor taxa nesse indicador. Entre as unidades da federação, os destaques no lado positivo e no negativo foram, respectivamente, São Paulo (90,8%) e Amapá (11%).
Na comparação entre 2010 e 2022, todas as unidades da federação registraram crescimento da proporção da população residindo em domicílios com coleta de esgoto e da proporção da população habitando domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica. Nesse último indicador, a maior evolução foi registrada no Mato Grosso do Sul (34,8 pontos percentuais), passando de 37,7% em 2010 para 72,5% em 2022.