Laudo comprovou que o material descartado não pertencia à obra de recapeamento asfáltico (Foto/Redes Sociais/Wander Araújo)
Caso de descarte irregular de massa asfáltica no bairro de Lourdes deve ser levado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Apesar de o caso ter acontecido no final de novembro de 2023, os vereadores Marcos Jammal e Wander Araújo, autores da denúncia, ainda não levaram o caso ao Ministério Público. A Prefeitura de Uberaba, que acompanhava o caso, também não. À época, laudo comprovou que o material descartado de forma incorreta não pertencia a obra realizada pelo governo municipal.
Ao Jornal da Manhã, Wander posicionou que o documento deve ser entregue após o Carnaval. “A única coisa que a gente teve o fato é que realmente não foi a Prefeitura, mas a gente precisa dar sequência pra saber quem é o responsável. A gente já está acabando de redigir o documento para gente dar a entrada do Ministério Público pedindo apoio deles também”, explica.
Segundo o vereador, a perícia do material coletado apontou que a massa não é a mesma que a usada no projeto de recapeamento asfáltico das vias pela Prefeitura de Uberaba. A informação também foi confirmada anteriormente ao JM News 1ª Edição, da Rádio JM, pelo secretário de Serviços Urbanos e Obras, Antônio de Sousa Filho à época do ocorrido. “Não há qualquer correlação desse material com o utilizado no recapeamento de vias pelas duas empresas contratadas pela Prefeitura de Uberaba”, declarou o secretário.
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O secretário informou que a investigação do crime ambiental continua também pela Prefeitura. “Nós temos outras informações e caminhos que indicam prováveis autores dessa infração de agressão ao meio ambiente”, pontua Antônio.
O crime ocorreu em 30 de novembro de 2023, quando dois montes de massa asfáltica foram avistados em uma área próxima à rua Aluísio Prata, próximo ao Córrego dos Carneiros. A Polícia Militar (PM) foi acionada e um boletim de ocorrência lavrado para providencias posteriores. Próximo ao local, ocorria a obra de revitalização da avenida Padre Eddie Bernardes. De acordo com o governo municipal, o material seria de origem desconhecida.