Procedimento realizado por profissionais da Cemig provocou congestionamento e trânsito lento na avenida Leopoldino
O representante comercial Nicolau Borges Gonçalves reclamou ontem que, por volta das 14h, na avenida Leopoldino de Oliveira sentido centro-bairro, um procedimento realizado por profissionais da Cemig provocou congestionamento e trânsito lento na região.
Segundo ele, parte da avenida com a rua Arthur Machado foi interditada e nenhuma autoridade policial estava posicionada no local para orientar os motoristas. “Estava uma desorganização total, nenhum guarda municipal estava próximo ao problema para ajudar o motorista”, reclamou.
Depois de ligar três vezes na Secretaria de Trânsito e Transportes e não conseguir contato, o reclamante decidiu tomar providências. “O telefone chamava até cair e ninguém atendia. Agora eu pergunto, às 14 horas não se consegue falar em um órgão público?”, questionou.
O leitor sugeriu que antes de provocar transtornos aos usuários da via, seria necessário uma análise para verificar se a obra tem realmente que ser feita em horário de pico, em que pessoas retornam do almoço e os bancos estão lotados. “Sabemos que às vezes é emergencial, mas a obrigação da Cemig é avisar e a Guarda Municipal orientar, desviar e sinalizar”, observou.
Segundo o diretor da GM, Júlio César Aguiar, a Cemig avisou a Guarda e após o comunicado, dois membros do efetivo foram enviados ao local para dar apoio na área central onde houve a interdição.
“Na hora do rush, o número de veículos aumenta e o projeto Água Viva nas imediações também agrava a dificuldade”, concluiu.
Na Cemig, a informação do agente comercial Hudson Elvis Ferreira é de que o procedimento faz parte da manutenção de redes. De acordo com ele, a falta de energia há 15 dias no centro motivou inspeções na rede subterrânea para garantir o fornecimento de energia elétrica. “Estamos fazendo isso agora para evitar a movimentação de fim de ano, acreditamos que dentro de 30 dias o trabalho será finalizado”, completou.