Moradores do bairro Residencial Morada do Park estão incomodados com uma oficina mecânica que despeja resíduos
Moradores do bairro Residencial Morada do Park estão incomodados com uma oficina mecânica que despeja resíduos de óleo no meio-fio todos os dias, ao fim da tarde, na rua Lídia Teixeira da Silva.
“Eles jogam uma água preta com óleo, tudo a céu aberto. O cheiro é insuportável”, afirma a moradora Valdelice Viana. “É pior que o cheiro do caminhão da dengue, dá até dor de cabeça”. Outra moradora, Viviane Maria Tomás, também reclama da situação. “Quando eles jogam esse óleo, a gente tem que fechar todas as janelas porque ninguém aguenta o cheiro”, ressalta.
A assessoria do Codau afirmou que o proprietário do imóvel na rua Lídia Teixeira não possui o “Habite-se”, a vistoria preliminar para verificar se a caixa separadora de óleos e graxa foi construída adequadamente, seguindo o padrão da autarquia.
Viviane de Camargo, uma das donas da oficina, mostrou à reportagem do JM a autorização concedida pela Secretaria Municipal de Saúde, que certifica o cumprimento das normas pelo estabelecimento. “A Vigilância Sanitária veio aqui e disse que não tinha nada de errado”, destaca.
“Sou um homem honesto e quero que meu negócio esteja dentro da lei”, afirma o outro dono da oficina, João Mendonça. Eles alegam que a Vigilância Sanitária já esteve no local e autorizou o despejo do líquido na rua. A assessoria da Prefeitura afirmou que o despejo dos resíduos no meio-fio está dentro das normas da fiscalização, se o proprietário já possui a caixa de separação de água e óleo. João Mendonça diz que está esperando o pedreiro para fazer o encanamento.