Medicamentos e seringas não são recolhidos no ecoponto do Volta Grande

Depois de quatro dias da denúncia, os medicamentos descartados irregularmente no Ecoponto do bairro Volta Grande continuam no mesmo local. Vizinhos ao Ecoponto estão revoltados com o descaso do poder público em relação ao assunto.

Na quinta-feira, dia 27, o superintendente de Serviços Urbanos, João Ricardo, ressaltou que iria acionar a Vigilância Sanitária para fazer a remoção e descarte correto dos medicamentos. Porém, Marcelo Campos mora próximo ao Ecoponto, e conta que no fim da tarde de sexta-feira, dia 28, os medicamentos ainda estavam do mesmo jeito. “Semana que vem é muito tempo. O Ecoponto fica ao lado de uma creche, se uma criança pegar esses medicamentos, ou até mesmo se ferir com as agulhas, o que eles vão fazer. É muito perigoso, e a prefeitura falou que iria fazer o descarte adequado, mas não fez nada ainda”, relata Marcelo indignado.

Através da assessoria de imprensa, o laboratório farmacêutico que fabrica o medicamento, mesmo não sendo responsável pelo descarte, afirmou que vai fazer um levantamento para saber pelo número do lote das caixas mais informações sobre quem poderia estar em posse dos remédios.

Denúncia. Nesta sexta-feira, dia 28, o Jornal da Manhã publicou uma matéria denunciando o descarte irregular de mais de 50 caixas do remédio Meleato de Enalapril, utilizado para o controle de pressão arterial, além de aproximadamente 40 seringas com as agulhas ainda lacradas, no Ecoponto, do bairro Volta Grande.