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Megablitz para fiscalização do IPVA é agendada para abril

Inadimplência registrada pela Receita Estadual em Uberaba após os pagamentos da primeira parcela do IPVA já motivou uma reunião para coibir esta ação

Fernando Natálio
Publicado em 19/02/2011 às 23:08Atualizado em 20/12/2022 às 01:36
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Inadimplência registrada pela Receita Estadual em Uberaba após os pagamentos da primeira parcela do IPVA já motivou uma reunião para coibir esta ação. No começo deste mês foi realizado encontro entre representantes da Receita, Polícia Militar, Delegacia de Trânsito e Guarda Municipal, com o objetivo de discutirem a realização das megablitze para fiscalização da quitação do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores.

De acordo com Ademar Barbosa de Oliveira, chefe da Administração Fazendária em Uberaba, foi possível perceber que a arrecadação obtida neste primeiro momento ficou abaixo da estimada inicialmente. “Esperávamos recolher cerca de R$ 18 milhões com os pagamentos de quem optou pela quitação à vista e daqueles que escolheram o formato parcelado. No entanto, o total recebido não chegou a R$ 17,7 milhões”, informa.

Também segundo Ademar Barbosa, as autoridades fiscalizadoras no município vão esperar o término do prazo de pagamento da terceira e última parcela do imposto para começar as operações de combate à inadimplência. “Após o dia 31 de março, vamos apertar esta vigilância e fazer as blitze nos principais corredores de veículos da cidade”, revela.

O chefe da Administração Fazendária informa também que a reunião feita no começo de fevereiro foi apenas para iniciar o planejamento destas fiscalizações. “Temos que definir as estratégias de atuação com antecedência porque esta ação precisa ser bem feita. Já havíamos tido um encontro no final do ano passado para tratar deste assunto, mas foi no evento deste ano que realmente traçamos as primeiras diretrizes.”

Ademar lembra ainda que o valor estimado para recebimentos do IPVA na etapa inicial, após o final de janeiro é baseado no histórico das arrecadações anteriores. “Os números dos outros anos permitem a construção deste parâmetro, que, por sua vez, servem de referência para identificarmos a inadimplência”, explica.

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