Memorial Chico Xavier sofre novo furto de fiação da rede elétrica

Prática recorrente em Uberaba, o Memorial Chico Xavier foi o alvo da vez e teve sua fiação roubada na madrugada desta sexta-feira (12). Considerado divino por adeptos do espiritismo, o local é vítima de crimes desta modalidade desde 2019.  

Segundo o presidente da Fundação Cultural de Uberaba (FCU), Cássio Facure, o furto ocorreu no lado externo do Memorial. O medo do gestor é que os criminosos comecem a avançar para dentro do estabelecimento. “Eles se arrancam o cano de aço e fez o fruto dessa ação, praticamente da Cemig, que desce para a parte subterrânea, dentro desse cano, para chegar até o Memorial. A parte interna do Memorial, agora nós temos guia, nós temos a Guarda Municipal que está lá junto com a Mata do Carrinho, mas esse meliante fez esse fruto na parte externa, na calçada”, afirma Cássio.

O presidente da FCU conta que o suspeito levou os fios que fica dentro do cano de aço que sai do poste e vai para a parte interna do estabelecimento, entre o poste e o padrão. Aproximadamente, 5 m de cabos foram levados. “Já foram várias vezes que a gente teve furtos nesse sentido naquela localidade. A gente precisa de envolver a sociedade inteira, criar uma cadeia de conscientização ali naquela região e contar com a ajuda dos moradores e empresários ali para que a gente faça esse combate que o prejuízo tem sido grande”, analisa.

Cássio afirma que muitas empresas na região também têm sofrido com o mesmo problema. “Eu acho que nós temos que fazer um monitoramento da parte externa”, opina o presidente da FCU.

O último caso de furto de cabos registrado no local foi em janeiro de 2023, os suspeitos aproveitaram o tempo chuvoso e uma entrada que está ficando aberta devido às obras no local, e furtaram quantidade não especificada de fiação de energia. Os autores também danificaram e abriram três alçapões. 

Relembre: Memorial Chico Xavier é alvo de furto de fiação de energia

Ainda, em 2019, o local foi alvo de furto por das vezes seguidas em menos de três meses. Conforme informações, os autores também levaram mangueiras de combate a incêndio que ficam nos hidrantes.