(Foto/Divulgação CMAA)
Minas Gerais produziu 80 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2023-24, teve safra recorde e alcançou o status de segundo maior produtor nacional, agora a frente de Goiás. O feito foi comemorado por Mário Campos, presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), em entrevista para a Rádio JM, quinta-feira (25).
“Minas Gerais fez uma excelente safra ano passado, nós atingimos a maior produção da história com 80 milhões de toneladas de cana. Para este ano, apesar de a gente não esperar uma produtividade agrícola tão alta, temos uma expectativa muito boa em termos de produção final, porque Minas Gerais tem recebido grandes investimentos de incentivo de expansão da lavoura canavieira no estado”, projeta.
Campos lembra que havia temor quanto ao clima, que se tornou um grande aliado. “No final do ano, tivemos uma estiagem que possibilitou a gente moer toda a cana que tinha no campo e fizemos então uma safra recorde. Estávamos preocupados justamente em função desta estiagem, porque o verão não tinha começado da forma mais adequada né, mas nós vimos chuvas bastante expressivas nos meses de fevereiro, março, abril o que vai nos possibilitar ter uma safra bem considerável este ano”, relembra traçando um cenário para este ano.
Em novembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), previu que a produção nacional deveria crescer 10,9% em comparação ao ciclo anterior e chegar a 677,6 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde na série histórica da estatal. O bom resultado esperado é influenciado tanto pelo melhor rendimento das lavouras, estimado em 81.129 quilos por hectares, como pela maior área destinada ao cultivo da cultura, prevista em aproximadamente 8,35 milhões de hectares.