O prazo dado para que os estabelecimentos comerciais deixem de vender queijos irregulares é de seis meses, tendo começado em agosto e indo até fevereiro. Por isso, muitos locais ainda vendem o produto irregular. De acordo com o secretário municipal de agricultura, José Humberto Guimarães, existem hoje em Uberaba mais de 200 produtores de queijo e a maioria nas condições adequadas.
José Humberto explica que existem normas de que todo produto de origem animal, sendo queijo, manteiga, requeijão, doce de leite e outros, devem contar com o certificado de origem e qualidade. “É preciso criar instalações e condições de higiene que garantam a qualidade do alimento para o consumidor”, diz.
O produto deve seguir também todas as orientações, além de possuir rótulo contendo quem é o fabricante, a data de fabricação, o prazo de validade e as propriedades nutricionais do produto.
De acordo com o secretário, na cidade já existem 14 queijarias que estão certificadas. “Aqueles que se adequarem nas normas estabelecidas terá o produto certificado e poderá vender legalmente” explica.
José Humberto diz que na Secretaria da Agricultura existe um departamento responsável por fazer o serviço de inspeção municipal. “Não podemos obrigar o produtor a fechar seu negócio que não está regular, mas orientamos explicando que para continuar no mercado é preciso tomar as medidas necessárias, deixando a condição ‘clandestina’ e tendo o mercado garantido”, enfatiza.
O secretário conta ainda que na cidade já existem 48 empreendedores e empresas com seus produtos certificados.