RECURSO

Museus da UFTM devem ser reformados em 2025

Instituição trabalha possibilidade de expansão do Museu dos Dinossauros. Novo ano também traz continuidade às tratativas de aumento dos cursos

Rafaella Massa
Publicado em 26/11/2024 às 15:34Atualizado em 26/11/2024 às 15:35
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A reitora reforça que o processo de ampliação deve ser realizado com diálogo junto à comunidade, assim como outros projetos implantados pela universidade (Foto/Divulgação)

O ano de 2025 traz boas notícias para o projeto Geoparque Uberaba e os museus da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Segundo a reitora da instituição, Marinalva Vieira, as reformas dos museus terão início já no começo do ano. Além disso, a universidade aguarda, ainda para o primeiro semestre, a resposta sobre a solicitação de novos cursos.

De acordo com Marinalva, a iniciativa ocorre em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por intermédio do promotor Carlos Valera. “Ele destinou o recurso, e nós estamos agilizando para realizar a recuperação do museu menor, que é uma questão emergencial. Pretendemos ampliar essa discussão e captar recursos para adaptar o outro museu”, explica.

Além disso, a vice-reitora da UFTM, Meire Ataíde, busca ampliar as possibilidades de projetos a serem desenvolvidos no Geossítio Peirópolis, conforme mencionou a reitora. Paralelamente, um grupo de trabalho articula a possibilidade de cessão dos espaços ocupados por casas e barracões para a ampliação do museu.

“A gente está em diálogo com o Ministério Público, por meio do promotor José Carlos Fernandes, sobre a possibilidade de cessão de todo o conjunto físico para a UFTM. Mas essa é uma negociação que envolve a Fundação. Há um grupo de trabalho formado pelo Ministério Público Estadual para conduzir esse processo. No momento, estamos aguardando, porque já conversamos tanto com a comunidade quanto com o Ministério Público”, afirma.

A reitora reforça que o processo de ampliação deve ser realizado com diálogo junto à comunidade, assim como outros projetos implantados pela universidade. “Nós conseguimos criar a política das feirantes dentro da universidade, algo que estava emperrado há anos. Fizemos uma chamada pública em um projeto piloto, no qual cadastramos mulheres feirantes para vender seus produtos na UFTM. Ampliamos esse projeto, não só no Centro Educacional, mas também na Univerde. Nossa meta é estabelecer esse diálogo e implementar algo semelhante no Geoparque, em Peirópolis, promovendo a integração com a comunidade”, complementa.

Além dessas iniciativas, a UFTM começa 2025 com a perspectiva de expansão de cursos, pleiteados e assegurados junto ao Ministério da Educação (MEC) no meio deste ano. Serão cinco novos cursos disponibilizados nos campi de Uberaba e Iturama. Para Uberaba, o Conselho Universitário pleiteia os cursos de Fonoaudiologia, Pedagogia, Sistemas de Informação, Prótese Dentária, Ciências Biológicas e Farmácia. Já no campus de Iturama, há propostas para Zootecnia, Biomedicina, Educação Física e Educação Especial e Inclusiva.

“Nós estamos avançando nas obras de expansão. Nesta semana, por exemplo, será publicado o primeiro edital para licitação das obras no campus Iturama. Já o projeto de ampliação das salas de aula em Uberaba passou por revisão no MEC e será o próximo a ser licitado. Com esses movimentos, nos qualificamos para receber uma resposta sobre a criação dos novos cursos. O MEC está preparando uma proposta para atender os pedidos das universidades com base nos recursos disponíveis. Precisamos de códigos de vagas para servidores, técnicos e docentes, porque a infraestrutura já foi planejada dentro do campus. A previsão do MEC é nos dar um retorno no primeiro semestre de 2025”, detalha Marinalva.

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