Mutuários assinaram ontem 90 contratos referentes à segunda etapa do Residencial Tancredo Neves. No evento, o prefeito Anderson Adauto justificou o atraso
Mutuários assinaram ontem 90 contratos referentes à segunda etapa do Residencial Tancredo Neves. No evento, o prefeito Anderson Adauto justificou o atraso para liberação das obras e declarou que os contratos para a terceira fase do empreendimento devem sair já em outubro.
Segundo AA, a greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal prolongou os trâmites para a definição do custo da obra e, consequentemente, a formalização dos financiamentos na segunda etapa. No entanto, ele cobrou agilidade para a assinatura dos contratos da próxima etapa do residencial, que prevê a construção de mais 270 unidades habitacionais. “Sou considerado chato porque cobro e marco data para as pessoas tomarem as soluções. Espero assinar a terceira fase no mês de outubro”, destaca.
Apesar do apelo do prefeito, o presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), Samir Cecílio, afirma que o prazo não é suficiente para cumprir todo o processo administrativo que precede a assinatura dos contratos. Ele reforça que ainda existem 90 mutuários da segunda leva à espera de formalização de financiamento da casa própria. “Eles devem assinar dentro de 15 dias. Só depois vamos iniciar a preparação dos contratos da terceira etapa”, salienta.
Samir lembra também que ainda não houve negociação com a construtora sobre o valor da última parte da obra, e pondera que será necessária nova conversa com a Caixa para saber a disponibilidade financeira. “Isso é feito etapa por etapa”, disse.
Brasília. Também foi assinado ontem, o contrato para a liberação de 246 unidades habitacionais no Parque dos Girassóis. Aprovado no programa Minha Casa, Minha Vida, o novo loteamento será destinado a trabalhadores que recebem de zero a três salários mínimos. Outros oito projetos estão parados na Caixa Econômica Federal.
Durante a breve conversa com os empresários da construção civil, o prefeito Anderson Adauto anunciou que estará em Brasília hoje, para tentar agilizar a construção das 2.105 unidades que aguardam aprovação no programa. “Estamos com outros projetos na Caixa, mas eles não querem assinar por uma questão de equilíbrio. É uma diretriz maior que receberam do govern não concentrar o dinheiro todo numa cidade só. Eu acho justo, mas se outros não estão dando conta, é melhor pegar com quem está”, defende.
Além disso, o prefeito vai assinar convênio para liberação de R$ 62 milhões para o projeto de construção da terceira Estação de Tratamento de Água (ETA). Os recursos serão liberados através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).