Nova campanha da Uniube é lançada e reúne histórias de força e superação

“Sem Julgamentos. Só Educação.” Esse é o tema que encabeça a nova campanha da Uniube, lançada na manhã desta quinta-feira (11). A campanha foi apresentada em primeira mão aos colaboradores da Instituição, em um evento que reunião todos os setores no Anfiteatro D6 do Campus Aeroporto.

A nova campanha conta com a participação das campeãs mundiais de vôlei de praia, Duda Lisboa e Ana Patrícia, e com alunos e egressos da Instituição. Desta vez, o objetivo da campanha foi reunir diversos depoimentos que mostram que “o que os diferenciam, é o que os fazem mais fortes”.

Os depoimentos apresentados na campanha marcam o pontapé inicial de uma série de histórias e ações que ainda estão por vir, e que darão ênfase no trabalho da Universidade, como um todo, de mudar vidas através da Educação.

“Nossas campanhas são baseadas em experiências, em causar experiências nas pessoas de alguma forma. Desta vez, não foi diferente. As nossas pesquisas mostram que muita gente tem medo de dar o próximo passo, medo de não acreditar em si mesmo, de não acreditar que é capaz. A gente vive em um mundo de muito julgamento hoje, no tribunal da internet, no tribunal das ruas. Pensando nisso, nós quisemos mostrar, com exemplos daqui que ‘o que te diferencia, às vezes, sim, é o que te faz forte’”, compartilha o diretor de Marketing da Uniube, Denis Silva.

Conheça nossas histórias:

Ana Patrícia

Uma das maiores bloqueadoras de vôlei de praia do mundo

Ser uma adolescente alta demais e magra demais a fez ser diferente. Ou melhor, fez com que Ana Patrícia passasse por uma série de julgamentos na escola até dar um basta e pôr fim ao bullying que sofria. Hoje, ela é uma das maiores bloqueadoras do vôlei de praia do mundo e entende que esse episódio na adolescência a fez ser mais forte e a impulsionou a conquistar tudo o que sempre sonhou. “Se eu vivi esse bullying durante esses anos e só acabou no dia que eu me impus, eu entendi que isso servia também para a minha vida. Absolutamente tudo o que eu achava como grandes defeitos meus, hoje talvez sejam as minhas maiores qualidades e que me ajudaram a chegar onde eu estou hoje”. 

Duda Lisboa
Atleta mais jovem a receber o título de melhor do mundo 

“Gorda demais pra isso, corpo de baleia”. Esses foram os julgamentos que Duda Lisboa enfrentou assim que foi inserida no Esporte, ainda quando criança. As falas ofensivas fizeram com que a – atualmente – atleta mais jovem a receber o título de melhor do mundo se cobrasse demais. Cobranças em relação ao corpo e a alimentação, à performance em quadra e aos resultados dos jogos. Cobranças que refletem até hoje, mas que deram forças para que Duda recebesse um dos títulos mais importantes da sua carreira profissional.  

Amandio Bastos
Gestor de Agronegócio
Formado aos 64 anos

Amândio sempre soube que a Educação era o caminho para uma vida melhor. Aos 60 anos, o carioca se mudou para Uberaba e se viu diante de um mundo de oportunidades e um nicho específico que ainda não conhecia: o agronegócio. Foi aí que entrou no curso de Gestão do Agronegócio, para ter conhecimento e conversar com as pessoas que o cercavam. Conciliou a Contabilidade, da sua primeira formação, com o Agronegócio, e, hoje, aproveita os benefícios de ter conquistado o ápice na carreira profissional.  

Jefferson Oliveira
Estudante de Educação Física
Paratleta de basquete 

Aos 24 anos Jefferson sofreu um acidente de trabalho que o deixou paraplégico. Pensou que nunca fosse realizar o sonho de estudar e ter uma profissão que gostasse. Mas foi só ouvir um trecho da música de Raul Seixas tocando na rádio, que Jeffinho - como é chamado pelos amigos -  que “tentou outra vez” e conseguiu. Passou no vestibular de Educação Física Presencial. Encontrou no esporte - e na Educação - motivos suficientes para não desistir. Depois que entrou no curso, se tornou atleta paralímpico de Basquete, e não parou mais. Ousado e persistente, Jeffinho desafia os próprios professores e colegas de turma a prática de todos os esportes sem adaptações. O sonho só está começando, já que ele quer ser professor de Educação Física e incentivar outros alunos a não desistirem de seus sonhos, mesmo com dificuldades. 

Wilson Benjamin
Professor de Química
Ex-cortador de cana com sonho de estudar na Uniube

Das lavouras de café e plantações de cana às salas de aula. Wilson nasceu em uma família de dez irmãos na zona rural de Matutina (MG). Foi inserido muito novo na rotina do campo, e com o compromisso de ajudar a família, focou no trabalho rural e abandonou os estudos, ainda na 5ª série. A vontade de voltar à escola veio somente aos 32 anos, quando sentiu a necessidade de concluir o ensino fundamental para ter oportunidades melhores na vida. O que Wilson não esperava é que esse seria a porta de entrada de uma trajetória de muita conquista. 

Sara Santos
Jornalista
Foi mãe durante a graduação

Durante a graduação de Jornalismo, Sara enfrentou desafios que iam além dos que vivia em sala de aula: descobriu a gravidez de Glória Maria. Na Universidade, contou com apoio dos amigos para que ela não ficasse para trás e formasse junto com a sua turma. A filha nasceu prematura e Sara intercalava as idas à maternidade com os estudos. Os julgamentos vieram. A vontade de vencê-los, também. “Você não vai terminar os estudos agora que é mãe”, foi uma frase que acompanhou a jornalista por bons períodos. No entanto, ela superou essa fase buscando forças na pessoa que mais amava: sua filha. Hoje, ela é a primeira da família a ter um diploma de Ensino Superior. 

Gilberto Borges
Professor universitário e pós-doutor
Atuou como jardineiro e serviços gerais na Uniube

Vindo de uma família humilde, Gilberto trabalhou na zona rural e, por isso, demorou para engatar os estudos. Ninguém na família tinha curso superior. Ele achava que também não teria. Começou a trabalhar como jardineiro na Uniube, sem nem ao menos imaginar que, um dia, estudaria ali. Gilberto precisava de oportunidade. E teve. Conseguiu uma bolsa para estudar Odontologia, e trocou os rastelos e tesouras por instrumentos bucais. Encontrou nos estudos, uma chance de crescimento – pessoal e profissional. Da graduação, não parou mais. Gilberto é mestre, doutor e conquistou o pós-doutorado nos Estados Unidos. A Educação mudou a vida do ex-jardineiro, que se tornou professor e hoje, mostra aos seus alunos onde a Educação pode levá-los. 

Cristina Messias
Deficiente visual
Formada em Educação Física e aluna de Serviço Social EAD

“A vida é feita de escolhas”. É assim que Cristina define toda a sua trajetória de vida. Ela escolheu cursar Educação Física, mesmo sabendo que enfrentaria muitos desafios no esporte. Anos mais tarde, fez outra escolha importante: mudar de profissão e estudar on-line, e enfrentando 100% os desafios de estudar com uma tela de computador ligada, sem enxergar nada. As vontades de Cristina são inúmeras, e as escolhas que ela tem feito, fazem com que ela vá cada vez mais longe.