Ação promovida pelo Núcleo de Estudos de Diversidade, Sexualidade e Gênero (Nedseg) do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) Campus Uberaba (Foto/Divulgação)
O Núcleo de Estudos de Diversidade, Sexualidade e Gênero (Nedseg) do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) Campus Uberaba realizou uma ação de conscientização, com o intuito de debater e refletir sobre as lutas das mulheres.
As estudantes Ana Luiza Silva Pereira, Layssa Beatriz Mota Martins do 2º ano curso Técnico em Administração e Raíssa Moreira Pimentel, do 1º ano do Técnico em Meio Ambiente, ambos integrados ao ensino médio, mostraram dados sobre a desigualdade existente entre homens e mulheres, enfocaram questões sobre trabalho, violências (física, psicológica, econômica, sexual, moral e social), ressaltando a importância das denúncias e seus encaminhamentos, possíveis punições e ações de conscientização.
Em seguida, a professora Hortência de Melo Gianvechio, tirou dúvidas e, orientou os participantes em relação às questões estudadas pelo Nedseg, posteriormente, Joyce Silvestre conduziu a atividade “Chega de Machismo”, com a criação de um cartaz colaborativo com frases como “Mulher é bom, mas só pode juntar mais de uma”, escutadas por mulheres em situações diversas.
“Em plano 2023, a desigualdade entre homens e mulheres ainda é fato facilmente verificável. Mesmo ocupando o mesmo cargo, existem diferenças na remuneração. As mulheres ocupam menos cargos de liderança e o desemprego atinge em maioria as mulheres”, disse Ana Luísa.
Segundo Raíssa Moreira, “no Brasil, uma mulher é morta a cada 6 horas, por crime de feminicídio. Muitas morrem apenas por serem mulheres. Temos um estupro a cada 10 minutos. Os números são apavorantes”.
“Eu gostaria de agradecer por terem me deixando participar desse evento, foi uma experiência muito boa, adoraria participar mais vezes. Vocês responsáveis pelo Nedseg foram atenciosas com tudo, o evento com toda certeza deve ter ajudado pessoas a desabafarem e, se sentirem mais leves em saber que existe um devido suporte para elas, em questão de gênero, sexualidade, liberdade e igualdade de todos ali”, finalizou Raíssa.
“Precisamos sempre fortalecer nossa luta. Ações como esta deveriam acontecer frequentemente. O Nedseg tem planejado vários momentos de reflexão, conscientização e de fazer artístico. Convidamos toda a comunidade para participar do Núcleo”, disse a professora Marvile Palis, membro do Núcleo.