Obra na Arthur Machado começa somente após liberação de empréstimo

Obras de revitalização da rua Arthur Machado somente terão início a partir da liberação do empréstimo internacional junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina, segundo a secretária de Planejamento, Isabella Nascimento. A Secretaria do Tesouro Nacional deu parecer favorável à operação de crédito de US$72 milhões (de dólares), que ainda passará pela Procuradoria-Geral da Fazenda, Casa Civil e votação pelo Senado. Além da revitalização da Arthur Machado, os recursos serão usados para implantar a captação de água no rio Grande e em outros projetos estruturais.

Segundo a secretária municipal de Planejamento, Isabella Nascimento, os planos e projetos já estão organizados e aguardam a chegada dos recursos. O projeto abrange desde a “Concha Acústica” até as lojas Pernambucanas. À Rádio JM, Isabella informou que todo o trecho será dotado de Wi-Fi e que o projeto busca promover maior acessibilidade, com a ampliação de calçadas, e, também, deve propor fachadas ativas das lojas. Além disso, está em elaboração projeto que prevê a oferta de incentivos para ocupação por parte de empreendedores na região do Centro.

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“Possibilidade de incentivos para que aquilo se torne uma área mais gastronômica, de serviços, mais cultural, aproveitando toda a estrutura, a vida noturna e todos os eventos na “Concha Acústica”. Acreditamos que os serviços ali, aproveitando esse momento também do Geoparque, atrairão grandes visitas turísticas e aquecerão a economia local”, afirma.

De acordo com Isabella, o projeto está na fase dos projetos executivos de ETP (Estudo Técnico Preliminar) e TR (Termo de Referência). Ela conta que assim que o documento do empréstimo for assinado pela prefeita Elisa Araújo (PSD), a licitação poderá ser iniciada. “E a obra tem uma duração, que já fizemos o cronograma, de oito meses”, explica.

Além disso, a revitalização deve ser vinculada ao projeto Cidade Presente, com o objetivo de repovoar a área central da cidade. Também devem ser instalados totens e placas com informações sobre a história da região. “Essa ideia de repovoar o Centro a partir de vários edifícios que estão subutilizados. Temos abertura para buscar os recursos para o ‘Retrofit’. Já identificamos edifícios que podem ser reformados. Retrofit é reformar, dar novo uso ao edifício, e podemos ter possíveis habitações com características diferentes”, complementa.