Pai de um menino de 11 anos reclama que tenta há um ano, mas não recebe remédios da Secretaria Municipal de Saúde. Conforme relata o operador de máquinas João Alves Batista Junior, depois de sofrer com uma meningite, a criança ficou com sequelas e acompanhar as crises de epilepsia se tornou rotina para a família.
Residindo no bairro Beija-Flor 2 e gastando cerca de R$170 mensais com a compra dos remédios, a família encontra dificuldades para conseguir manter a qualidade de vida do garoto. Respiridona 1mg, Urbanil 10mg, Oxocarbazepina 300mg e Lamitor 100mg fazem parte da lista de medicamentos consumidos diariamente para evitar colapsos.
Na tentativa de receber os remédios por meio da prefeitura, João contou que abriu um processo junto à Secretaria de Saúde, reuniu informações, receitas médicas e relatórios, mas até o momento não teve nenhuma resposta.
Depois de ouvir que precisaria aguardar uma análise de profissionais e cansado da burocracia, João ressaltou que não quer deixar de ajudar o filho. “Coloco como prioridade a compra de medicamentos, deixamos de fazer algumas coisas por conta desse compromisso, mas ele é sempre o primeiro lugar”, finalizou.
A equipe de reportagem tentou contato com a assessoria da secretaria responsável, mas não teve êxito.