Parte dos professores da rede estadual de ensino permaneceu com as atividades paralisadas ontem para protestar por melhores salários para a categoria. Foram 24 escolas estaduais que tiveram alteração no horário escolar.
Do total de escolas estaduais que tiveram atividades alteradas, 13 delas ficaram quase totalmente paralisadas, oito ficaram parcialmente paralisadas, mas com número pequeno de aulas interrompidas, e três escolas ficaram totalmente paralisadas.
Presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Sônia Regina Monte, avaliou o movimento como positivo, já que o índice de trabalhadores que aderiram foi maior se comparado com a última paralisação, ocorrida no dia 29 de março.
Entretanto, para continuar na luta pela implantação do piso salarial nacional, os profissionais do Estado já programam outro dia de greve para 2 de maio e no dia 11 caravana estará em Brasília para dar continuidade à reivindicação, explica a presidente.
Por outro lado, a superintendente regional de Ensino, Vânia Célia Ferreira, esclarece que os alunos não ficarão prejudicados com o movimento iniciado pelos professores do Estado. Todas as aulas e o conteúdo perdido serão repostos. “Alguma negociação em relação à paralisação deve ser feita entre o Sind-UTE e a Secretaria Estadual de Educação para refazer o calendário de aulas, que dever conter 200 dias letivos.”