CIDADE

Pedreira de Lea ganha mais cinquenta dias para ser desativada

Mesmo depois de 5 meses do vencimento do 1º prazo estabelecido pelo MP para a desativação o local continua recebendo descarte

Elisa Kiosz/Marilia Cândido
Publicado em 15/06/2011 às 00:25Atualizado em 19/12/2022 às 23:48
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Mesmo depois de cinco meses do vencimento do primeiro prazo estabelecido pelo Ministério Público para a desativação da Pedreira de Lea, o local continua recebendo o descarte de resíduos da construção civil. O subsecretário de Meio Ambiente, Rodrigo Barros, afirma que na última audiência entre a Prefeitura, Ministério Público e o empreendedor do novo aterro ficou acertado um novo prazo para a desativação e consequente recuperação da área, que expira dentro de 50 dias. O novo local a receber os resíduos fica na avenida Filomena Cartafina.

Em novembro do ano passado, a Secretaria de Meio Ambiente apresentou ao promotor Carlos Valera um plano de trabalho para a recuperação da área da Pedreira de Lea. Na época foi estabelecido um prazo de 60 dias para a empresa de Ribeirão Preto - que vai passar a ser responsável pelo depósito de resíduos sólidos - ativar o local, próximo ao aterro sanitário.

Entretanto, o promotor explica que a nova área ainda vai ser objeto de licenciamento ambiental e aguarda a visita do órgão estadual responsável pelo Meio Ambiente. “Entendemos que a Pedreira está sendo utilizada de forma precária e provisória. Porém, o novo local só pode ser utilizado quando toda a situação estiver regularizada”, explica Valera.

A Pedreira de Lea já foi alvo de inúmeras denúncias de crime ambiental, uma delas do ambientalista Celso Provenzano, que questiona não apenas a contaminação do solo, como da água. “Agora temos duas preocupações: primeiro, o lançamento irregular de lixo orgânico, e segundo, a lagoa de chorume. Pois todo este impacto ambiental está acima da captação de água para o abastecimento da cidade”, destaca.

O promotor Carlos Valera destaca que em relação à água, o Codau realiza um monitoramento constante para garantir que não haja a contaminação do córrego que abastece o rio Uberaba, onde acontece a captação. Quanto à data para a desativação da pedreira, o promotor conclui ressaltando que depende do licenciamento ambiental da nova área. “Porém, assim que encerradas as atividades no local, vamos começar a fase de recuperação de todo o terreno”, finaliza.

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