Piracicabana inicia operação com a frota de ônibus novos

Viação Piracicabana entra em operação amanhã (18), com uma frota de 64 ônibus, todos adaptados para atender os deficientes físicos de Uberaba. Apresentação dos veículos aconteceu na tarde de ontem, na garagem alugada pela empresa, localizada no antigo pátio da Real Expresso.

De acordo com o diretor Carlos Cherulli, serão 64 ônibus, sendo sete microônibus e o restante de convencionais. Segundo ele, 100% da frota é zero, adquirida no mês de junho. Os veículos possuem elevador para facilitar o acesso aos cadeirantes, cadeiras adaptadas para obesos e letreiro eletrônico.

Na apresentação da frota estiveram presentes representantes das secretarias de Desenvolvimento Social, Governo e Planejamento, da Associação dos Deficientes Físicos (Adefu) e Conselho Municipal de Acessibilidade, além do presidente do Codau, José Luiz Alves.

Carlos Cherulli garantiu em entrevista à Rádio JM, na manhã de ontem, que a Piracicabana já está pronta para entrar em operação, inclusive com definição do quadro de pessoal. A previsão da empresa é ter um quadro de 320 funcionários, entre motoristas, cobradores e mecânicos. Ele disse ainda que não será possível contratar 100% dos trabalhadores da Transmil, incluindo o pessoal do setor administrativo. Ele espera que até domingo, o quadro de funcionários esteja completo.

Monitoramento. Informação confirmada com o superintendente de Trânsito e Transporte da Prefeitura, Antônio Almeida, é de que a Viação Piracicabana tem um prazo de 60 dias para instalar o sistema de monitoramento em todos os ônibus. Por enquanto, os veículos vão rodar sem o rastreamento, mas Almeida acredita que a situação estará regularizada em um prazo menor. “Será uma segunda fase do processo de operação da empresa. Por ser um instrumento de gestão para o setor acompanhar à distância, a implantação do monitoramento se faz necessária e vai ser cobrada da empresa”, garantiu.

No caso da Líder, o sistema de monitoramento já foi implantado em praticamente todos os carros. Segundo Almeida, apenas dez estão operando sem o equipamento, o que deverá ser feito nos próximos dias.