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PM e PC negam falta de combustível em viaturas e dizem que Uberaba não teve prejuízo no atendimento

Segundo o comando da PM e da PC, contingenciamento exigiu reorganização, mas sem impacto operacional

Dandara Aveiro
Publicado em 21/12/2025 às 14:43
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Falta de combustível em viaturas das forças de segurança, não se aplicam à realidade de Uberaba e dos municípios atendidos pela 5ª Região Integrada de Segurança Pública (Foto/Ilustrativa)

Informações sobre falta de combustível em viaturas das forças de segurança, que ganharam repercussão em Minas Gerais ao longo de 2025,  não se aplicam à realidade de Uberaba e dos municípios atendidos pela 5ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP), segundo os oficiais responsáveis. Em entrevista à Rádio JM, o coronel PM Rodrigo Wolf, comandante da 5ª Região da Polícia Militar (5ª RPM), e o delegado Felipe Colombari da Silva, chefe do 5º Departamento de Polícia Civil (PC) esclareceram que o ajuste de recursos não comprometeu o atendimento à população. 

Questionado sobre informações de possível escassez de combustível nas viaturas, o coronel Wolf Luz esclareceu que houve um contingenciamento no meio do ano, mas sem reflexos negativos na atuação policial da região. “Às vezes essa informação chega distorcida. Não faltou combustível. O que houve foi um contingenciamento. Ao invés de eu ter dois, eu tinha 1,9. Isso nos fez nos reinventar, mas não nos impactou em nada”, explicou. 

Segundo o comandante regional, ajustes operacionais e o uso de tecnologia permitiram manter a produtividade da tropa. Ele ressaltou ainda que os indicadores reforçam a continuidade do trabalho. “Os números de crimes violentos em 2025, comparados a 2024, mostram uma redução maior do que a média do Estado. Isso demonstra comprometimento e que nada disso comprometeu a evolução do serviço prestado à população”, afirmou Wolf. 

Já com relação à Polícia Civil, o delegado-geral também negou qualquer prejuízo aos atendimentos ou investigações. De acordo com ele, o contingenciamento resultou apenas em mudanças na rotina de abastecimento, sem redução da capacidade operacional. “Antes, você podia abastecer a viatura todo dia. Hoje, abastece duas vezes por semana. Isso não muda em nada o serviço. Nenhum atendimento deixou de ser feito, nenhuma investigação deixou de ser realizada”, garantiu. 

Colombari destacou ainda que a realidade da 5ª RISP é diferente de outras regiões do Estado. “Hoje, a Polícia Civil está muito bem estruturada com relação a veículos. Temos viaturas sobrando. Em momento algum houve prejuízo para a sociedade”, afirmou. Para o delegado, a reorganização acabou tornando o serviço mais eficiente. “Às vezes, ir toda hora ao posto de combustível faz perder 15 ou 20 minutos que poderiam estar sendo usados na investigação. Criou-se uma rotina mais racional”, avaliou. 

O tema do combustível ganhou repercussão em âmbito estadual após sindicatos e entidades representativas apontarem dificuldades no abastecimento das viaturas, o que levou o governo de Minas a anunciar a liberação de parte do orçamento contingenciado. Em audiência pública na Assembleia Legislativa, em agosto, o secretário estadual da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, informou que o Comitê de Finanças autorizou a liberação de R$ 5 milhões para a Polícia Militar, além de estudar a liberação de recursos para a Polícia Civil. 

Apesar desse contexto, os chefes das forças de segurança em Uberaba reforçam que, na região, não procede qualquer informação de paralisação ou redução de atendimentos por falta de combustível. “Não teve isso e não está tendo”, concluiu Colombari. 

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