CIDADE

PMU limpa rastros da enchente

Infraestrutura priorizou a limpeza de ruas no dia seguinte à enchente. Equipes percorreram avenidas centrais e também

Gisele Barcelos
Publicado em 27/01/2010 às 00:23Atualizado em 20/12/2022 às 08:26
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Infraestrutura priorizou a limpeza de ruas no dia seguinte à enchente. Equipes percorreram avenidas centrais e também os bairros para retirar pedaços de asfalto, calçadas e meio-fios danificados por causa da água. Mais de 60 operários foram remanejados para o serviço. A recuperação deverá começar a partir de hoje, se o clima estiver seco. Além disso, representantes da Prefeitura se reúnem hoje com a Defensoria Pública para discutir a remoção de famílias em áreas de risco.

O secretário municipal de Infraestrutura, José Eduardo Rodrigues da Cunha, o Zé da Égua (PR), ainda não tem os valores fechados quanto aos gastos para reparo das vias danificadas. Entretanto, ele avalia que os prejuízos não foram grandes para a administração e não será necessário buscar verba federal para as obras de recuperação. De acordo com o secretário, dada a intensidade e o tempo da chuva, a vazão da água foi eficiente, pois a limpeza de todos os bueiros foi reforçada nos dias anteriores. De fato, a Prefeitura chegou inclusive a ampliar por quatro meses contrato com a AMS para limpeza de bocas de lobo, desembolsando R$ 60 mil para manter a equipe extra trabalhando.

Além das avenidas centrais, um dos pontos com problemas foi a rua Mozart Furtado Nunes, no bairro Mercês. Os paralelepípedos foram arrancados pela água, dificultando o trânsito. O secretário informa que já emitiu ordem de serviço à empresa terceirizada para fazer o reparo. “Temos um contrato com a JR Engenharia e existe ainda um saldo de R$ 50 mil. Então, as vias com paralelepípedos soltos serão consertadas pela empreiteira, que já está contratando pessoal. Agora, onde o asfalto foi perdido, o trabalho será executado pela equipe de Infraestrutura”, declara.

Conforme o subsecretário municipal de Infraestrutura, Wilson Franco Filho, também houve registro de danos na pavimentação em pontos do bairro São Cristóvão. Por outro lado, o coordenador da Defesa Civil, Sérgio Campos, destaca que nenhum caso de inundação ocorreu no local. Houve um alarme no Volta Grande, mas a situação foi resolvida a tempo. Desta vez, ele afirma que nenhuma família ficou desabrigada.

Entretanto, após denúncia feita à Defensoria Pública, representantes da secretaria de Infraestrutura, da Defesa Civil e da Cohagra estarão reunidos para tratar a remoção das famílias instaladas na Vila Esperança, considerada uma área com risco de deslizamento de terra. Segundo o presidente da Cohagra, Samir Cecílio, a companhia não tem imóveis disponíveis para transferir os moradores e outras alternativas devem ser buscadas no encontro.

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