Com as especulações de que a Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Abadia sofreria uma readequação, sendo focada apenas no atendimento ambulatorial
Com as especulações de que a Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Abadia sofreria uma readequação, sendo focada apenas no atendimento ambulatorial, usuários do sistema de saúde estão inseguros. Quem depende da UPA para garantir atendimento médico não entende a proposta de fechamento da unidade.
É o caso da manicure Léia Maria dos Santos, que recorre ao local sempre que necessário. Moradora do bairro Cartafina, ela critica a falta de recursos e a demora no atendimento. “Todo mundo sabe a quantidade de pessoas que vêm aqui. A gente precisa, e se fecharem vai ser muito ruim para nós, que dependemos da UPA. Outro problema é a demora, ficar esperando é difícil, tem gente que não aguenta e tem que ficar aguardando”, desabafou.
A psicóloga Denise Cristina Vieira lamenta o fato da manifestação para fechamento da unidade. “Muitas pessoas se deslocam de outros bairros por causa do centro médico, imagine se ele não existir mais”, questionou Denise.